Após renúncia do prefeito, vice toma posse em Estrela d’Oeste

20 de Agosto de 2025

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Após renúncia do prefeito, vice toma posse em Estrela d’Oeste
Estrela d’Oeste está sob novo comando. Marcos Antônio Saes Lopes, o Barão, foi empossado no final da tarde de ontem, 22, pela Câmara Municipal, após o então prefeito Antonio Valter dos Santos, o Antonio Escrivão (PHS), oficializar sua renúncia junto ao Legislativo da cidade. 
Antônio Escrivão havia anunciado sua renúncia na sexta-feira, 19, em uma entrevista ao vivo a rádio Alvorada FM, de Estrela d’Oeste, e pegou até os companheiros políticos de surpresa.  Na manhã de ontem, porém, ele oficializou a decisão ao apresentar sua carta de renúncia. 
Barão é advogado e já foi vereador na cidade. Agora, assume a chefia do Executivo estrelense. “Foi uma surpresa para todos, mas vamos fazer o possível para executar e satisfazer todos os pedidos dentro da possibilidade financeira do município”, disse ele após tomar posse.
A RENÚNCIA 
Antonio Escrivão alegou que a decisão foi tomada após muita reflexão. “Este é um ato consciente, que tem sido trabalhado há muito tempo, com muita reflexão e sei que isso muda destinos, envolve pessoas, mas é um ato muito consciente buscando sempre o apoio divino”, disse. 
Quando questionado sobre se algo do jogo político havia o desagradado, Antonio disse que não. 
“Não se trata do jogo político. Foram as dificuldades do dia a dia. Todos sabem que nunca me envolvi no meio político, não sou um administrador, a boa vontade é grande, mas essas dificuldades vão pesando e por um tempo a gente consegue suportar melhor, conforme vai passando o tempo vai pesando, pesando, pesando, até chegar ao momento que começou a surgir esse questionamento: eu quero servir a sociedade, mas eu tenho capacidade para isso?”, completou.
Antonio disse ainda que sentia que estava desagregando em seu próprio grupo político e que isso não traria benefícios para sua cidade, motivo pelo qual decidiu renunciar.  
“Entrei na política para favorecer a sociedade e encontrei várias dificuldades. Acabei entrando em choque com o grupo político porque eu gosto de fazer caridade e, quando você faz caridade, não espera nada em troca. Para fazer política e natural que você se promova e queira algo em troca e ai você acaba sendo desagregador para o grupo. Os companheiros querem fazer política, dão sugestões eu não acatava”, concluiu.