O jornalista fernandopolense que d� nome ao Teatro de Fernand�polis recebeu mais uma homenagem na �ltima semana de 2008. Para imortalizar sua atua��o no movimento cultural da cidade, motivo pelo qual o teatro leva seu nome, um quadro-retrato foi afixado na sala de entrada do espa�o cultural.
O quadro, doado pela fam�lia de Merciol Viscardi, foi pintado pela artista Ivani Saunders. A homenagem foi organizada pela ex-diretora municipal de Cultura, Malu Mandarino. �Agora, a galeria de artistas da cidade que possu�mos est� completa�, revela Malu, que acrescenta: �As pessoas precisam conhecer Merciol Viscardi e saber o que ele fez pela cidade. Sua contribui��o foi fundamental para o desenvolvimento cultural de Fernand�polis�.
Merciol Viscardi, o �Lolo� � (1953 � 1997) nasceu em Fernand�polis, filho de Natividade e Dion�sio Viscardi. Formado em Jornalismo pela Universidade de S�o Paulo, Merciol participou � como organizador, promotor e at� produtor � de diversos movimentos estudantis, pol�ticos, comunit�rios e art�stico-culturais na d�cada de 70, em Fernand�polis. Essas a��es, entre outras conquistas, culminaram na cria��o da Casa de Cultura, transformada, hoje, nesse Centro Cultural.
Entre 1973 e 1976, �Lolo� foi diretor de divulga��o da AFA � Associa��o Fernand�polis Acad�mica � entidade que congregava os universit�rios de Fernand�polis e organizava a Semana Universit�ria, promo��o que trazia � cidade grandes shows, palestras, feiras de arte e literatura e espet�culos teatrais, entre outros eventos.
Como jornalista e pensador, Merciol escreveu em diversos jornais de Fernand�polis, no �Jornal Dia e Noite� e �O Patalogista� de S. J. do Rio Preto, em �A Raz�o� do Rio de Janeiro, no �Jornal de Parana�ba� de Parana�ba-MS, entre outros.
Al�m dos trabalhos jornal�sticos, Merciol publicou, em 1985, pela Comunic�Arte/Mirante Editorial, o livro �Colet�nea de Artigos�. Nesta obra, diz o jornalista: �Quando a gente acredita numa coisa, faz uma coisa com convic��o e amor, essa coisa nunca morre. A chama se mant�m acesa, n�s passamos, mas nossas id�ias permanecem�.