Consumo vai movimentar quase R$ 1,8 bi em Fernandópolis este ano

20 de Agosto de 2025

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Consumo vai movimentar quase R$ 1,8 bi em Fernandópolis este ano

Apesar da crise econômica e do desemprego, o potencial de consumo de Fernandópolis se mantém em alta. Estimativa feita pelo o IPC Maps - Índice de Potencial de Consumo divulgado este mês pela empresa especializada em informações de mercado, a IPC Marketing Editora, mostra que o consumo vai movimentar  quase R$ 1,8 bilhão em Fernandópolis. 
A estimativa representa um crescimento de 2,4% em relação ao dado de 2016 (R$ 1.789.763.842 este ano contra R$ 1.740.594.514 no ano passado). Isso significa uma injeção de R$ 49 milhões a mais na economia local (veja o quadro).
Com o resultado, Fernandópolis perdeu algumas posições entre os principais municípios brasileiros em potencial de consumo, caindo para 346º posição no ranking nacional (332º em 2016) e 103º no estadual (era 98º). 
No geral, a maior parte das categorias incluídas no estudo teve aumento da projeção de consumo neste ano. O destaque continua sendo as despesas para manutenção do lar e alimentação nos domicílios, respectivamente R$ 484 milhões e R$ 187 milhões. 
Houve mudança na composição das classes sociais. A classe A, por exemplo, ficou menor, de uma participação de 2,2% no consumo caiu para 1,6%. As classes D/E também perderam participação, de 15,7% para 13,6%. Em contrapartida, as classes B e C, subiram na projeção de consumo, aumentando participação. A classe B passou de 28,9% para 29,2 e a C de 53,2% para 55,7%, que foi a maior variação registrada de um ano para outro. 
Os setores de serviços e comércio movimentam a economia de Fernandópolis com 7,3 mil empresas. Indústria com 1,4 mil e agrobusiness com 1,6 mil completam as 10,4 mil empresas estabelecidas na cidade. 
O maior potencial de consumo é da população estabelecida na área urbana. A previsão é de R$ 1,7 bilhão. Esse montante é formado por R$ 156,4 milhões da classe A; R$ 827,1 milhões da classe B; R$ 673,1 milhões da classe C; e R$ 83,4 milhões da classe D/E. Sozinha a classe B movimenta 47,5% do consumo local, seguida pela classe C com participação de 38,7%.