Enquanto no emprego, já há sinais de recuperação, na receita do município, a situação ainda é de muita preocupação. As principais fontes de receita do municipio não acompanham as despesas. Além disso, a partir de abril os municípios perdem boa parte da arrecadação que tiveram nos três primeiros meses com IPVA.
Nos dois primeiros meses, janeiro e fevereiro, a receita com esse imposto chegou a R$ 8,9 milhões. Ainda em março a prefeitura deve receber algo próximo de R$ 1,9 milhão. Depois, serão repasses mensais com os novos veículos que forem emplacados. No caso do IPTU, o grosso da arrecadação também já ocorreu em janeiro. A partir de fevereiro, entra apenas a receita dos que parcelaram o pagamento. Além disso, a inadimplência só aumenta.
No caso do ICMS, a prefeitura recebeu nos dois primeiros meses do ano repasses de R$ 3,4 milhões, contra R$ 3,3 milhões no ano passado, ou seja, a receita não evoluiu como a despesa. No Fundo de Participação dos Municípios, ocorre a mesma coisa. Este ano, em janeiro e fevereiro, o repasse ficou em R$ 4,5 milhões. No ano passado, no mesmo período, foi de R$ 4,2 milhões.
O prefeito André Pessuto voltou a dizer que a situação é preocupante e que, aparentemente não há sinais de recuperação. Num quadro como esse o prefeito diz que está buscando alternativas. “Estamos cortando gastos. A Secretaria da Fazenda também vem fazendo um trabalho intensivo, inclusive com execução fiscal e protesto dos devedores”, afirmou .