Pelo menos duas centenas de pessoas participaram na manhã desta quarta-feira, 15, de uma passeata pelo centro da cidade contra a reforma da Previdência Social. O movimento convocado pelo Sindicato dos Professores (Apeoesp) mobilizou professores da cidade e região, além de estudantes e moradores. O Sindicato dos Servidores Municipais também marcou presença.
As escolas estaduais amanheceram fechadas e professores, vestindo preto, foram às ruas protestar. Em vários momentos, cantaram o Hino Nacional e gritaram palavras de ordem contra a reforma.
A passeata saiu da Praça Joaquim Antônio Pereira, passou pela Rua Brasil, Avenida Expedicionários Brasileiros e Rua São Paulo. Portando faixas, cartazes e apitos, o movimento alertava que a reforma vai penalizar o trabalhador que terá que trabalhar 49 anos para se aposentar.
Os manifestantes gritavam “Fora Temer” e cobravam dos políticos, que antes da reforma façam uma CPI na Previdência. “Nós pagamos a Previdência, nós não quebramos a Previdência. A conta não pode cair sobre o trabalhador”, disse o diretor Carlos Cabral.
A passeata contra a reforma fez a cidade reviver os movimentos de protestos de 2013, quando a população foi às ruas protestar contra o governo.
