Crimes violentos disparam na cidade

20 de Agosto de 2025

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Crimes violentos disparam na cidade

Fernandópolis, uma das cidades mais tranquilas do interior, assistiu  estarrecida  o registro de dois grandes eventos de violência no ano passado: o assalto à Casas Bahia em setembro e a explosão de caixa eletrônico no Shopping Center com confronto entre a polícia e bandidos,  que resultou na morte do policial militar Claudio Florindo. Esses dois casos mostram uma realidade diferente: os crimes violentos dispararam em 2016. 
As estatísticas da Secretaria de Segurança Pública  fechando os números de 2016, foram divulgadas na terça-feira, dia 24, e mostram que os crimes de roubo mais que dobraram e que a cidade registrou média de 2,5 furtos por dia.
Para a Polícia Militar o aumento de crimes de roubos e furtos está relacionado com a crise econômica e com as drogas. Em recente audiência pública realizada pela Polícia Militar, o capitão KenjiTakebe revelou que na maioria dos casos de furtos e até roubos há  também o envolvimento de menores. “Eles estão envolvidos em 90% de ocorrências de pequenos furtos, tráfico de drogas e parte já está empunhando arma de fogo para roubos”. Lembrou ainda que apesar de contar com  efetivo de apenas 40 policiais , Fernandópolis tem índice de violência aceitável na comparação com outras cidades do mesmo porte. “Queremos reduzir esse índice cada vez mais. O ideal seria zero de violência, mas isso nem países como Japão e Alemanha conseguem”, comentou durante a audiência pública.
Os números fechados de 2016, mostram que o fernandopolense passou a conviver  com o crime de roubo. Houve um aumento de 107% nestas ocorrências (veja quadro), passando de 42 em 2015 para 87 no ano passado.  Os furtos saltaram  20%, passando de 777 para 938, média de 2,5 casos por dia em 2016.  Também houve aumento de  36% nos casos de estupros.
A cidade viu cair os crimes de furto  e roubo de veículos, bem como mortes e feridos em acidentes de trânsito. No caso de crimes contra pessoa, a situação permaneceu inalterado, com 3 casos em 2015 e 3 em 2016.