O advogado Carlos Simon Nimer, responsável pela defesa do médico Jarbas Alves Teixeira e sua esposa Sueli Longo Teixeira, acusados de serem os mandantes do atentado contra Orlando Rosa, apresentou uma tese defensiva contra os grampos telefônicos que flagraram seus clientes em conversas alusivas ao crime.
De acordo com o defensor, as conversas gravadas pela polícia não são confiáveis o suficiente para levar Jarbas e Sueli à condenação.
"A testemunha é a prostituta das provas. Quem garante que as gravações, que são retiradas em trechos e completadas por relatórios de policiais, inclusive por um primo de Sueli, com quem ela teve problemas familiares, refletem com perfeição a realidade?", questionou.
Simon disse ainda que além de não haver provas da participação de seus clientes no crime, não se trata de homicídio tentado, mas sim lesão corporal, sem intenção de matar.
