Aberto o prazo para a acusação apresentar sua tese aos jurados, o promotor de justiça, Fernando Cesar de Paula, responsável pelo caso, lembrou que este é o julgamento mais longo da história de Fernandópolis.
"Trabalho nesta comarca desde os meus 15 anos, quando iniciei minha carreira como serventuário. Ao longo desses 45 anos, posso afirmar que não há precedentes", afirmou.
Ainda em sua explanação, Fernando de Paula, lembrou que Orlando teve mais "sorte" que o cabo da Polícia Militar, Cláudio Florindo, que morreu com um ferimento, em tese, bem menos grave que o médico. "Doutor Orlando, que disseram que queriam apenas dar um susto, levou um tiro num lugar bem mais mórbido que o policial militar, Cláudio Florindo, que infelizmente morreu por causa de um tiro no braço. Que tipo de susto é esse? Orlando está vivo porque teve mais &39;sorte&39; que o policial", completou.