O Colégio Anglo de Fernandópolis reforçou seu time de profissionais para os novos desafios na Educação. A professora Fabiana Gomes assumiu a coordenação da escola para a área da Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II. Graduada em Letras; Especialista em Didática, Avaliação e Construção do Conhecimento e cursando Gestão Educacional, Fabiana traz ainda na bagagem a experiência vivenciada como assessora Pedagógica dos Sistemas de Ensino Anglo, Ser e Maxi, com orientação para gestão pedagógica e formação de docentes em todos os segmentos, além de Consultora Educacional do Ensino Superior; docente do Ensino Superior, Médio e Fundamental. Nesta entrevista ao CIDADÃO, a nova coordenadora fala de sua identificação com o Anglo, principalmente pelo “olhar” que é exigido do profissional, em relação ao desenvolvimento das crianças. “Em primeiro lugar pretendo levar em conta que o time de professores que estou liderando, os alunos, a escola, já têm uma história, já estão juntos há algum tempo. Depois, para fortalecer o grupo ainda mais e contribuir, sempre somando, faz-se necessário implantar uma rotina de apoio e orientação, levando em conta todas as peculiaridades do grupo. O nosso time é forte e muito comprometido”, diz:
Você está assumindo a coordenação do Colégio Anglo em Fernandópolis, com a experiência de assessoria Pedagógica do Sistema Anglo no Brasil. Missão ou desafio?
De certa forma, os dois. Quando escolhemos a Profissão Professor estamos abraçando uma missão ímpar. E a cada novo caminho que escolhemos trilhar, nos submetemos a novos desafios. Essa é a mágica da área de Educação.
Como pretende desenvolver seu trabalho, levando em conta sua experiência pedagógica no sistema Anglo?
Trabalhar com a Metodologia Anglo é uma escolha muito feliz, tenho certeza disso! Mesmo conhecendo outros sistemas de ensino, sempre me identifiquei muito com o Anglo, principalmente pelo “olhar” que é exigido do profissional, em relação ao desenvolvimento das nossas crianças. Em primeiro lugar pretendo levar em conta que o time de professores que estou liderando, os alunos, a escola, já têm uma história, já estão juntos há algum tempo. Depois, para fortalecer o grupo ainda mais e contribuir, sempre somando, faz-se necessário implantar uma rotina de apoio e orientação, levando em conta todas as peculiaridades do grupo.
Como esse trabalho se insere no modelo de gestão da escola?
Como o de mais uma peça nessa grande engrenagem que é a escola. O crescimento da empresa criou uma demanda. Fez-se necessário trazer para a equipe a figura do Coordenador de segmento. Fiquei lisonjeada com o convite e tenho tido, cada dia mais, muita satisfação em poder agregar, quando também posso dividir responsabilidades com a diretoria, assessoria pedagógica e mantenedoria, sempre muito presentes em todos os processos.
Como pretende conduzir a relação escola, aluno, professor e família?
É exatamente esse meu trabalho. Meu foco! O exercício de ouvir a família, ouvir o aluno, o professor, me permite promover a proximidade, a aliança, o diálogo, o aprendizado por parte de cada um desses. E eu também cresço com isso. Assim se constroem vínculos indestrutíveis.
Como a escola pode aliar a tecnologia para potencializar o aprendizado?
A tecnologia não pode mais ser considerada uma novidade. Somos dependentes dela até para as atividades mais corriqueiras da vida. E não há mais muito o que surpreenda nossos meninos e meninas. Nosso papel é o de oferecer todas as ferramentas necessárias para que eles se sintam motivados a aprender. E se, para isso, tivermos que aprender com os alunos, temos que estar abertos, sem amarras que nos prendam ao passado em que muitos educadores ainda se consideravam os únicos detentores do conhecimento.
Na educação do século 21, qual o maior desafio?
Os últimos números divulgados na mídia internacional apontam baixo rendimento do Brasil nas avaliações externas. Sem dúvida, nosso maior desafio ainda é corrigir os fluxos de aprendizagem. As dificuldades, as lacunas, têm que ser previstas ao longo do processo. Precisamos nos organizar neste sentido.
Como trabalhar a diversidade e humanização no processo educacional?
Tem prazer maior do que poder liderar pessoas completamente diferentes umas das outras? Novidade todo o dia é energia que se renova. Porém, a escola tem tudo a ver com as questões humanas. Tudo o que envolve a vida do aluno, da família, de alguma forma, reflete aqui. Temos que estar preparados para promover um processo de empatia constante, “olhando” para o aluno como um ser em pleno desenvolvimento. Os ganhos nesta área estão diretamente ligados à nossa atuação profissional.
Você vai trabalhar com a Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II. O que é primordial nestas fases para formação integral do estudante?
É sinônimo de êxito seguir à risca a Proposta Pedagógica do Sistema de Ensino com que se trabalha. O Anglo tem vasto e consistente material de orientação e formação para os docentes, o que nos permite ter muita tranquilidade em relação às garantias de grandes ganhos no processo ensino-aprendizagem. Ressalto ainda a importância do corpo docente. E em se falando em Anglo Fernandópolis, posso garantir, estamos bem amparados. O time é forte e muito comprometido.
Quando se fala em aluno protagonista, qual o caminho para se atingir a meta?
Respeitar a diferença é, acima de tudo, deixar crescer! Sempre enxergo no aluno um indivíduo que já tem boa parte do que precisa para ser sempre melhor. O papel do coordenador é o de orientar e amparar para que desenvolva habilidades e autonomia suficientes no sentido de protagonizar sua própria trajetória, escolhendo, com sucesso, os caminhos que pretende seguir.
