Candidatos a vereador não dispensam apelidos na campanha

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

Candidatos a vereador não dispensam apelidos na campanha

A maioria dos 134 candidatos a vereador em Fernandópolis não abriu mão do apelido ou de alguma referência que facilite seu reconhecimento pelo eleitor. E não faltam apelidos exóticos na campanha (veja a lista divulgada pelo TSE ao lado) ou nomes associados a profissão, empresas e bairros.

Embora na urna eletrônica, o número do candidato é essencial para o eleitor confirmar o voto, pouco são os candidatos que repetiram o nome completo para constar na urna. Assim é possível encontrar apelidos como: Angelão do Omêga, Beethoven, Bede, Caverna do Paulistano, Escurão do Trator, Lê Boró, Marcos Coruja, Marcelão Detona, Péla, Weslei Chocolate, Willian Pastilha, Zé Madeira e Pica Pau.

A maior parte prefere associar o nome à profissão ou mesmo ao bairro em que mora. Exemplos clássicos são Cidinho do Paraíso e Salvador do Paulistano. Enfemeiras, professores ou pessoas ligadas a sindicatos, bancos, estabelecimentos comerciais, entre outros. São encontrados: Angela Manicuri, Aparecido da Ambulância, Cabo Santos, Enfermeira Nilza, Enfermeira Telma, Everaldo Cabeleireiro, Gilmar Professor de Dança, Gordin Borracheiro, Mileno Veterinário, Nercilia Professora, Otamar Garcon, Tonho Pintor, Julinho Barbeiro, João Pedro da Caixa, Claudinei do Sindicato e por ai vai. A candidata Lilian Mara de Jesus Silva não escondeu seu problema físico e mandou colocar na urna “Lilian Cadeirante”. 

Em alguns casos, o apelido tem mais força que o nome da pessoa. É o caso, por exemplo de Zarola do Sgotti. Poucos o conhecem pelo nome, Julio Cesar Alves de Carvalho. Outro caso é de Jerri Falcão, nome que o acompanha há anos. Poucos o conhecem por Jerri Messias dos Santos. Mary Help é um exemplo feminino. O apelido ficou famoso e é uma derivação do seu nome para o inglês. Seu nome Maria do Socorro Ferreira Martins.

A campanha será comparável a um vestibular para os candidatos a vereador. A disputa é de 10,3 candidatos por vaga. Além disso, não terão mais os programas no rádio. Vão  dispor de apenas 40% de um total de 70 minutos diários reservados para inserções ao longo da programação das emissoras. Os outros 60% serão distribuídos entre os candidatos a prefeito.