Nessa terça-feira, 23, mais um dos seis denunciantes que pediram a abertura da CP – Comissão Processante – da Merenda, utilizou a Tribuna Livre da Câmara para falar sobre os motivos que o levaram a fazer o pedido. Emerson Oliveira, mais conhecido como Emerson Tod, teve 20 minutos para fazer seu discurso, mas acabou não utilizando nem 10.
Assim como o companheiro Beto Mariano fez na última sessão, Oliveira abriu seu “discurso” falando que não cederia o aparte a nenhum dos vereadores, pois o tempo que lhe competia não seria suficiente para tal. Porém, logo foi repreendido pelo presidente da Câmara Municipal, André Pessuto.
“Senhor Emerson, na última sessão o Adalberto Mariano também se negou a conceder o aparte e isso acabou gerando um grande conflito interno. Então, por se tratar de uma casa democrática, o senhor terá seus 20 minutos para falar e depois abriremos o espaço para o vereador que quiser falar”, disse Pessuto. Para Emerson então só restou concordar.
De volta ao discurso, o denunciante passou a falar por tópicos, a questionar reportagens publicadas em veículos de comunicação e a atuação de alguns vereadores que, segundo ele, não estariam agindo de acordo com a vontade do povo.
Quando destoava para falar de outros assuntos como buracos na cidade, André Pessuto interveio novamente pedindo para que ele se ativesse ao assunto para o qual ele requereu a Tribuna: merenda.
Diante da repreensão, Emerson encerrou seu discurso. “Bom, se é para falar só de merenda, então já disse tudo que eu tinha para dizer, pois não dá para entender como que se paga três vezes mais pelo extrato de tomate e pagar o dobro do preço do peixe. É isso”, concluiu.
