DIG prende suspeito de pedofilia em Fernandópolis

Policiais da DIG- Delegacia de Investigações Gerais-, de Fernandópolis prenderam na tarde desta segunda-feira, 14, S.P.M, de 38 anos, acusado de pedofilia. A prisão foi efetuada na casa do suspeito, no Bairro Alto das Paineiras, onde os policiais também apreenderam dois aparelhos celulares e um computador, que continham vários conteúdos audiovisuais de crianças e adolescentes.
Investigado desde julho do ano passado, o acusado já tem passagens pela Polícia por estupro e atentado violento ao pudor. De acordo com informações policiais, S.P.M utilizava as redes sociais para aliciar as vítimas, até então apenas do sexo feminino. Com duas contas no aplicativo de mensagens simultâneas, o Whats App ele se passava por uma adolescente por nome de “Jessica”, pedindo para que as vítimas lhe mandassem fotos e vídeos do corpo nu, após conquistar a confiança em logos bate papos. O mesmo procedimento era repetido também pelo Facebook, quando o mesmo utilizada como “fake” – perfil falso-, Denise Soares Pereira, nome de uma ex-namorada, reorganizado com fotos de uma outra garota.
Além de receber conteúdo pornográfico, o mesmo também as enviava fotos, posteriormente, do órgão genital. Policiais descobriram ainda que o suposto pedófilo agia também presencialmente, indo até a casa das jovens para registrar as imagens, até mesmo enquanto elas estavam dormindo, ou em alguma posição que lhe proporcionasse uma imagem erótica, sem que ninguém percebesse.
Ele foi ouvido pelo delegado de Polícia Gerson Donizete Piva e encaminhado à Cadeia Pública de Guarani D’Oeste, onde ficará a disposição da Justiça. No curso das investigações, foram identificadas seis vítimas do criminoso, que chegou a residir também no Bairro Jardim Paraíso.
Os números utilizados pelo Whats App são: 17 99623-0878 e 99764-1408. Quem tiver tido contato com alguns dos números ou pelo perfil do Facebook deve entrar em contato com a DIG, que fica na Rua Minas Gerais, 1185, no Boa Vista. O telefone de lá é o 3462-1133.

A pena para quem pratica violência sexual contra menor de 14 anos aumentou de 6/10 anos para 8/15 anos. Se o autor não tem relação de parentesco com a vítima não é mais necessária formalização de denúncia do representante legal à Justiça para a polícia poder agir