No documento, Pessuto questiona a execução de serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e de varrição manual de vias e logradouros públicos, esclarecendo qual o montante da dívida da Prefeitura com a empresa Proposta Engenharia Ambiental Ltda; quantos funcionários responsáveis pelos serviços de varrição manual de vias e logradouros públicos foram dispensados até a presente data, quantos ainda serão demitidos e qual o valor pago mensalmente a cada um deles, quanto foi pago à referida empresa, referente aos serviços de varrição manual, nos últimos 12 meses.
Na tribuna, durante a primeira sessão ordinária do mês, ele se mostrou confuso com o objetivo da propositura e disparou. “Eu quero saber se há a necessidade de contratar mais pessoas para a frente de trabalho, pois a frente é um projeto social e não cabide. Não pode virar muleta para contratação de funcionários. E os 200 que trabalham lá? Onde estão? Essas e outras informações é o que eu preciso saber”, afirmou o presidente.
Diante do tema, CIDADÃO se antecipou ao requerimento do vereador ( que em tese deve ser respondido pela Prefeitura em, no máximo, 15 dias) e entrou em contato com a Prefeitura para esclarecimento do projeto. Em resposta via assessoria de imprensa, a Prefeitura afirmou que, em virtude de estar em débito com a empresa Proposta Engenharia Ambiental Ltda e dos representantes da empresa terem sinalizado com a suspensão do serviço de varrição, a contratação de 100 pessoas por parte da Prefeitura seria uma alternativa, escolhida em comum acordo durante reunião com um representante da Proposta e com vereadores.
De acordo com Pessuto, o projeto de lei provavelmente entrará na pauta da próxima sessão ordinária, na terça-feira, 15.
Confira abaixo a explicação da Prefeitura, que salientou a ausência de André Pessuto na reunião:
“Primeiramente tem que se esclarecer que antes de encaminhar o projeto de lei em questão, foi feita uma reunião com os vereadores para fins de demonstrar a situação do contrato de limpeza pública que o Município possui com a empresa Proposta, a qual informou que, diante dos atrasos de pagamento, iria suspender os serviços de varrição temporariamente, ou seja, até que a Município voltasse a possuir capacidade financeira para arcar com o contrato. Estava presente um representante da empresa Proposta. Diante disso, foi discutido o tema, quando então surgiu a ideia aumentar o número de frente de trabalho para fins de suprir a falta de varrição, ideia essa que surgiu dos vereadores em conjunto com a Prefeita Municipal. Acrescenta-se, ainda, que a contratação da frente de trabalho seria mais econômica do que o contrato de varrição. Por fim, salienta-se que o presidente da Câmara André Pessutto não estava na reunião”.
