Se de fato é renovação que os fernandopolenses querem, duas boas opções hoje serão apresentadas. Dois jovens empresários que despontaram em suas áreas de atuação e, por isso, foram convidados a ingressar no mundo da política.
Lembrando, mais uma vez, que tudo ainda não passa de especulação, veja nesta edição o currículo e o histórico de Renato Colombano e Rodrigo Ortunho. O primeiro, nunca escondeu o desejo de chegar ao posto máximo do Executivo, já o segundo, acabou entrando no páreo meio que por acaso. Acompanhe:
Renato Colombano
O jovem empresário Renato Sabino Colombano é outro que deve vir forte para as eleições do ano que vem. O diretor de uma das mais tradicionais empresas do ramo funerário de Fernandópolis, há tempos não esconde seu desejo de ingressar nos poderes constituídos da cidade e desta vez deve ser para o cargo máximo.
Colombano assumiu o comando das empresas da família aos 20 anos de idade. Sua visão empresarial chamou a atenção dos grupos políticos da época, que viam ali, o surgimento de uma nova liderança, fato raro nos últimos tempos em Fernandópolis.
A partir daí, começaram as surgir os convites de filiações a partidos e para assumir o comando de entidade e associações. O primeiro a ser aceito foi o de presidente do FFC – Fernandópolis Futebol Clube -, em 2009, entrando para história como o mais jovem a assumir o cargo, aos 23 anos.
Três anos depois, seu nome já era cogitado para assumir o Executivo Municipal e então formou a chamada “Terceira Via”, grupo formado por 11 partidos políticos. Porém, no final das contas, o grupo decidiu apoiar a candidatura de Ana Bim, contra o então prefeito Luiz Vilar de Siqueira, e Colombano decidiu disputar uma vaga no Legislativo fernandopolense.
Pesquisas indicavam que ele seria um dos mais votados daquelas eleições, porém, manobras de alguns de seus “companheiros”, acabaram lhe tirando sufrágios e o deixando de fora da Câmara. Mesmo tendo 608 votos, o candidato amargou apenas uma suplência.
No ano seguinte, foi convidado pela prefeita Ana Bim a assumir a presidência da Expô Fernandópolis e mais uma vez entrou para história como o mais jovem presidente da festa, aos 27 anos.
Assim como em 2012, Colombano se antecipou e já iniciou tratativas em diversas reuniões, em busca de apoio.
A seu favor, a jovialidade, o poderio econômico, o fator “novidade” e o tradicionalismo de sua família. Contra ele, a derrota na eleição passada, o chamado “não ganhou nem para vereador” e a possibilidade de composições ruins.
Rodrigo Ortunho
Falando em nome forte, o de Rodrigo Ortunho ganhou peso com o trabalho que desenvolveu como secretário de Gestão e seu desempenho na pasta de Desenvolvimento durante este mandato.
O jovem advogado e empresário fernandopolense estreou na política como candidato a vereador em 2012 e de cara conquistou 465 votos. Antes disso, dedicava-se apenas à família, a advocacia e suas empresas, uma transportadora e uma madeireira.
Sua expressiva votação em uma campanha com poucos recursos, lhe rendeu prestígio. Como fez parte da base que ajudou a eleger Ana Bim, foi convidado por ela para fazer parte da equipe administrativa como secretário de Gestão Pública.
E foi nesta secretaria que ganhou destaque e elogios, até da bancada oposicionista na Câmara, que o classificava como o melhor secretário da administração, o único com quem tinham diálogo.
No entanto, este mesmo destaque lhe trouxe alguns “olhos gordos” e a “ciumeira” se instaurou no Paço Municipal. Inclusive com alguns tentando minar o surgimento de uma nova liderança. Em vão.
Com a saída de Claudecir dos Santos, Ortunho assumiu a pasta de Desenvolvimento e novamente se destacou. Suas ações resultaram na vinda de grandes empreendimentos, como o McDonald’s, Rede de Drogarias São Paulo, Furlan e Disdrog, distribuidora oficial da Mead Johnson.
Ao lado do vice-prefeito e presidente da AZPEF, José Carlos Zambon e da prefeita Ana Bim, abriu a caixa preta da tão sonhada ZPE e conquistou a prorrogação do prazo para sua implantação.
Atualmente, Rodrigo Ortunho é membro do PSC, mas recentemente foi convidado por colegas do partido a se desfiliar. O convite veio após ele se negar a romper com a atual administração, contrariando o diretório municipal da sigla.
Para disputar as eleições, ele terá de escolher uma nova agremiação, tarefa que não será tão difícil, já que a maioria dos grupos políticos o quer do seu lado.
A seu favor, o carisma, o fator novidade e o reconhecimento por seu trabalho. Contra ele, apenas a probabilidade de tentarem o “queimar” até a eleição.
