Aumento no preço do botijão de gás chega a Fernandópolis

20 de Agosto de 2025

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Aumento no preço do botijão de gás chega a Fernandópolis

O reajuste anunciado pela Petrobrás de 15% no gás GLP – o de cozinha – já chegou a Fernandópolis. As donas de casa que pagavam R$ 49 pelo produto, agora terão que desembolsar R$ 55, 12% a mais. 
Porém o preço do produto, essencial na maioria dos lares, deverá sofrer novo reajuste. Além dos 15% autorizados pela Petrobrás, o gás de cozinha deve ter o reajuste de mais 10% nos próximos dias, isso por conta do reajuste nos salários dos trabalhadores da categoria.
“Não sei o que vamos fazer. A conta de luz está mais cara, a de água nem se fala, a gasolina subiu, toda vez que a gente vai ao mercado leva um susto e agora para piorar até o gás aumentou. Não tem salário que aguente”, disse a dona de casa Efigênia Santos Torres. 
Esse é o segundo reajuste do botijão em 2015. Normalmente, o produto tem seu preço elevado apenas nessa época do ano, quando há o dissídio dos trabalhadores do setor. Entretanto, nesse ano, os revendedores aumentaram em aproximadamente 5% o preço do gás em março, utilizando como justificativa a alta do óleo diesel e a elevação nos custos com pedágios.
AUMENTOS 
E a dona de casa tem razão em reclamar. Em 2015, a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica - vem autorizando reajustes altos na conta de luz do brasileiro devido ao encarecimento da energia no país nos últimos meses, provocado pela queda no nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país e o uso mais intenso de termelétricas.
O ajuste fiscal feito pelo governo Dilma Rousseff com o objetivo de reequilibrar suas contas também contribui para os aumentos mais fortes nas contas de luz em 2015. Isso porque o governo decidiu repassar aos consumidores todos os custos com os programas e ações no setor elétrico, entre eles o subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda e o pagamento de indenizações a empresas. Em anos anteriores, o Tesouro assumiu parte dessa fatura, o que contribuiu para aliviar as altas nas tarifas.
A conta de água também subiu. Nas cidades abastecidas pela SABESP, como é o caso de Fernandópolis, o reajuste foi de 15,24%.  Além disso, puxados pela alta dos combustíveis, os alimentos que compõe a cesta básica também ficaram mais caras.