Ainda no campo das especulações, a ordem reservou coincidentemente para esta edição, a apresentação dos dois prováveis candidatos a prefeito de Fernandópolis para as próximas eleições com a menor rejeição da cidade: José Carlos Zambon, atual vice-prefeito, e Maiza Rio a candidata à vereadora mais votada das últimas eleições.
Lembrando, mais uma vez, que tudo ainda não passa de especulação, seguimos a apresentação com mais dois prováveis e fortes candidatos.
Se existe algum provável candidato a prefeito de Fernandópolis com 0% de rejeição, este pode ser chamado José Carlos Zambon. Isso porque atual vice-prefeito atua na vida pública desde 1989, quando se elegeu vereador pela primeira vez, e até então não há nada que macule a sua imagem, muito pelo contrário.
Zambon se formou em engenharia civil e se especializou em engenharia de segurança do trabalho e engenharia sanitária. Para defender os interesses da população frente à Câmara Municipal com independência, ele ainda se graduou em Direito pela Unicastelo.
Foi presidente da Sociedade dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Fernandópolis e inspetor-chefe da área de Engenharia Civil do CREA-SP. Quando presidente do Rotary Club 22 de Maio, foi o idealizador do Interact 22 de Maio e do Banco de Apoio ao Deficiente Físico.
Na comunidade foi membro da diretoria da APAE e APADAF, e ainda coordenador setorial do Movimento Familiar Cristão e presidente do Conselho Pastoral Administrativo da Paróquia Santa Rita de Cássia, além de ser um colaborador ativo da AVCC.
Na Câmara, foi presidente do Legislativo no biênio 1991/1992 e vereador constituinte na elaboração da Lei Orgânica Municipal.
Em 2006 foi candidato a deputado estadual e obteve a maior votação da história de Fernandópolis, com 13.651 votos, 50% dos votos válidos de Fernandópolis à época.
Como vice-prefeito, abdicou do salário que tinha direito, ficando apenas com os vencimentos que já tinha direito como servidor do estado.
A seu favor, o histórico político, a quase nula rejeição e seu carisma. Contra ele, a possibilidade de não concretização da ZPE, a qual preside, em que pese o seu esforço.
A fotógrafa científica da polícia civil de Fernandópolis Maíza Rio está sendo cobiçada politicamente por diversos partidos da cidade. Na verdade, ainda não se sabe se ela permanecerá no PMDB, ou procurará outra legenda, já que sem dúvida há ressentimentos por conta da decisão partidária nas eleições de 2012, que acabaram a deixando de fora da Câmara, mesmo sendo a mais votada no pleito com 1.430 votos.
Passado à parte, o que se sabe é que praticamente todos os grupos políticos a querem do seu lado, afinal, sua força restou comprovada perante à comunidade, tanto na última eleição municipal como nas outras duas que disputou.
Sua força vem basicamente das comunidades evangélicas, mas ultrapassa as barreiras das igrejas e atinge outras camadas da sociedade, incluindo uma que começou a ganhar espaço mais recentemente, a protetora dos animais.
Maiza sempre foi aficionada por bichos de estimação, tanto que possui vários em casa, e se engajou no auxílio a animais abandonados e/ou maltratados. Mesmo que essa possa não ser sua intenção, esta jornada lhe renderá uma boa quantidade de sufrágios.
A ex-vereadora, assim como a maioria dos aqui citados, ainda sequer confirmou sua pré-candidatura, mas se assim o fizer, suas chances de sucesso são grandes.
A seu favor, o grande curral eleitoral e a baixa rejeição. Contra ela, apenas a chance de más composições e a fama de impontual, corrigível.
