Chico e Gilmar: mais dois prováveis candidatos a prefeito de Fernandópolis

20 de Agosto de 2025

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Chico e Gilmar: mais dois prováveis candidatos a prefeito de Fernandópolis

CIDADÃO segue com a série de apresentação dos prováveis candidatos a prefeito de Fernandópolis, para as eleições do ano que vem.

Em baila, mais dois fortes nomes para o pleito. O primeiro já disputou diversas votações. O outro encarou sua primeira batalha eleitoral no ano passado e demonstrou a que veio.

Lembrando, mais uma vez, que tudo ainda não passa de especulação, seguimos a apresentação por ordem alfabética com

Chico Arouca e Gilmar Gimenes.

 

Chico Arouca

Do alto dos seus 70 anos, o comerciante Francisco Arouca Poço, ou Chico Arouca, como é conhecido, ainda é tido como o “Rei da Cohab”.    

Sua liderança nasceu como devem nascer os comandos verdadeiros: naturalmente. Em 1980, com os filhos ainda pequenos, Chico se mudou para a recém-construída Cohab Antonio Brandini, na zona norte de Fernandópolis.

 As ruas eram de terra, quase não havia infraestrutura. Aos poucos, Chico passou a ser o porta-voz das reivindicações da comunidade, o que lhe valeu prestígio, tanto que na primeira vez que disputou uma eleição, se elegeu vereador.

Em 2008 decidiu alçar voos mais altos e disputou as eleições majoritárias, como candidato a vice-prefeito de Ana Bim. No entanto, Chico e Ana acabaram perdendo a eleição para Luiz Vilar.

O troco veio quatro anos depois. Chico Arouca foi o vereador eleito com a maior votação das eleições de 2012 (1.353 votos) e em seu reduto eleitoral, Ana Bim, a quem apoiava, conquistou a maior diferença do adversário.

No entanto, a “lua de mel” de Ana e Chico durou pouco. Duros embates na Câmara acabaram estremecendo a relação entre os dois, o que leva a crer que a aliança de 2008 e 2012 não se repetirá em 2016.

Na semana passada, Chico Arouca se antecipou e enviou um ofício a imprensa comunicando que é pré-candidato a prefeito de Fernandópolis pelo PRB. Porém, garantiu que seu futuro político depende das orientações da liderança local de seu partido Fausto Pinato.

Chico afirmou ainda que não autorizou ninguém a publicar que eventualmente pudesse disputar a eleição como vice-prefeito. E nem precisaria.

A seu favor, o carisma, a vontade de trabalhar e o grande curral eleitoral. Contra ele, justamente sua afoiteza, aliada ao excesso de vontade de trabalhar, além das alianças mal construídas.

 

Gilmar Gimenes

Gilmar da Silva Gimenes nasceu em Fernandópolis em 1957. Aqui cresceu e constituiu uma forte amizade com Júlio Semeghini, de quem foi assessor e coordenador político por muitos anos, tido inclusive como um dos responsáveis pelas campanhas vitoriosas do amigo para deputado federal.

É casado, tem uma filha e atualmente mora na capital paulista, onde trabalha. Sua formação profissional é em administração de empresas, engenharia mecânica e de produção, além de MBA em gestão de cidades.

Foi superintendente da Caixa Econômica Federal, diretor administrativo, financeiro e também de serviços ao cidadão da PRODESP – Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo -, além de atuar na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Na política, como já destacado, sempre atuou nos bastidores, isso até o ano passado, quando então decidiu disputar sua primeira eleição. Pleiteou uma vaga na Assembleia Legislativa e alcançou surpreendentes 63.834 votos, dos quais 11.331 só de Fernandópolis. Apesar da expressiva votação, conquistou apenas a 5ª suplência de seu partido. 

Sua candidatura, assim como as demais até aqui apresentadas, ainda não foi confirmada, mas comenta-se que seu nome já é dado como certo da disputa do ano que vem e o amigo que outrora ajudou a eleger deverá retribuir agora o apoio em todos os sentidos.

A seu favor, o alto poderio econômico, o fator inovação e a baixa rejeição, por se tratar de nome novo na política local. Contra ele, as denúncias de enriquecimento ilícito e alguns “aliados” que já o cercam.