O TJ – Tribunal de Justiça – do estado de São Paulo, negou a liminar pleiteada pela defesa do médico Luiz Henrique Semeghini no pedido de desaforamento do caso e manteve o julgamento do acusado para sexta-feira, 28.
O pedido de desaforamento foi protocolado após o STJ – Superior Tribunal de Justiça – negar o sobrestamento da ação penal, até o julgamento final do pedido de desentranhamento dos autos, por conta da na preservação de uma toalha, que seria uma prova para a defesa.
Na nova manobra jurídica para retardar o julgamento, os advogados do médico pediram o adiamento da Sessão do Júri, até o julgamento do pedido de desaforamento, o que foi negado pelo desembargador Francisco Orlando.
“O feito tramita há quase quinze anos. A situação fática narrada na inicial é de conhecimento do Impetrante há muito tempo, assim como a data designada para julgamento, pois esta Relatoria vem acompanhando os incidentes e imbróglios que permeiam o feito. Tributado respeito ao D. Impetrante, a providência poderia ter sido pleiteada há muito, evitando a suspensão do julgamento designado para esta semana, e que viria a retardar ainda mais a prestação jurisdicional. Seja como for, não há evidência segura da imparcialidade do Júri, ou da presença de risco à segurança do acusado, de modo que inviável o atendimento da pretensão em sede de liminar, que fica indeferida”, sentenciou.
Outras manobras jurídicas já são aguardadas pela família de Simone e seus advogados. De acordo com eles, a defesa de Semeghini irá fazer de tudo para adiar novamente o julgamento.