O ministro do STJ – Superior Tribunal de Justiça -, Leopoldo de Arruda Raposo, indeferiu a última tentativa da defesa do médico Luiz Henrique Semeghini de adiar seu julgamento, marcado para a próxima sexta-feira, 28, pelo assassinato de Simone Maldonado, há 15 anos.
Os advogados do médico pediram liminarmente o sobrestamento da ação penal em curso, até o julgamento final do pedido de desentranhamento dos autos, por conta da na preservação de uma toalha, que seria uma prova para a defesa.
“Não se vislumbra a plausibilidade jurídica no pedido necessária ao deferimento da cautela requerida. Com efeito, ao refutar a pretensão exarada na impetração originária, o Tribunal de origem consignou que o recorrente fugiu quando da prática do crime e constituiu advogado, que acompanhou a causa e não vislumbrou qualquer nulidade, sendo desarrazoado que, decorridos mais de 14 anos, a defesa venha arguir a nulidade de exame perinecroscópico realizado há mais de uma década (...) fundamentação que não se revela desarrazoada ou teratológica a ponto de justificar o deferimento da cautela requerida”, sentenciou o ministro.
Com a decisão, o julgamento segue marcado para sexta-feira, 28, a partir das 8h30, no Fórum de Fernandópolis.