Conheça os possíveis candidatos a prefeito de Fernandópolis para 2016

20 de Agosto de 2025

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Conheça os possíveis candidatos a prefeito de Fernandópolis para 2016

O mês de setembro se aproxima e com ele o último prazo para novas filiações aos partidos políticos, que oferecerão legenda para as eleições em 2016. Nessa época do ano, como de costume, se iniciam as especulações de nomes para a disputa majoritária. De olho no atual cenário político, CIDADÃO inicia hoje a apresentação dos “currículos” dos prováveis candidatos a prefeito de Fernandópolis.

Lembrando, é claro, que tudo ainda não passa de especulação, já que nenhum dos que citaremos aqui chegou a confirmar sequer sua pré-candidatura. Traremos em nossas páginas – por ordem alfabética – a história política, profissional e pessoal dos homens e mulheres que poderão ocupar o cargo de chefe do Executivo Municipal em 2017. 

Ana Bim

A atual prefeita de Fernandópolis Ana Maria Matoso Bim, nasceu no Rio de Janeiro em 1954, filha de Djalma Matoso e Maria Thereza Soares Matoso. Com muito esforço, se formou em Serviço Social e Geografia.

Aos 24 anos se casou com o médico fernandopolense Avenor Esmenio Bim, que à época finalizava o curso de medicina no Rio de Janeiro. O casal teve quatro filhos: Alan, Camila, Djalma e Valquíria.

Um ano depois, o casal se mudou para Fernandópolis e Ana Bim, que trabalhou por vários anos como professora e comerciante, começou a despontar politicamente por conta de sua popularidade, principalmente com as pessoas mais humildes.

Em 1988 foi eleita vereadora (a primeira mulher eleita na história de Fernandópolis) e a mais votada daquelas eleições. Depois disso se reelegeu por duas vezes (1996/2000 e 2001/2004). Em 2004, sua popularidade resultou em um convite para ocupar o cargo de vice-prefeita na chapa majoritária de Rui Okuma e foi eleita ao lado do parceiro político, assumindo o cargo em 2005.

Em 2006, com a morte de Okuma, Ana Bim assumiu o cargo de prefeita (a primeira mulher a assumir a Prefeitura de Fernandópolis) e conduziu o município até fim de 2008, quando tentou a reeleição ao lado de Chico Arouca, pendendo o pleito para Luiz Vilar de Siqueira.

Quatro anos depois, Ana Bim e Vilar voltaram a se enfrentar, mas dessa vez ela levou a melhor. Foi eleita com 51, 39% dos votos válidos, ou seja, 14.838 votos contra 14.036 do então prefeito Luiz Vilar, uma diferença de 802 votos e se consagrou como a primeira mulher eleita para o cargo de prefeita de Fernandópolis.

Pegou a Prefeitura com sérias dificuldades financeiras (mais de R$ 32 milhões em dívidas) e desde então, têm feito um governo pautado na contenção de gastos.

A seu favor pesam o status de honesta, que construiu ao longo de sua vida pública e sua popularidade já mencionada. Contra ela, consta o fato de seu governo, até então, não ter efetivado grandes feitos, além de seu temperamento, a falta de diálogo e dificuldade de manter os aliados.

André Pessuto

André Giovanni Pessuto Cândido nasceu em Fernandópolis. Filho de Adeval Cândido Garcia e Maria José Pessuto Cândido, tem hoje 39 anos de idade e é o atual presidente da Câmara de Fernandópolis.

Pessuto, que é administrador por formação com MBA em Gestão Pública, começou a carreira política na gestão do saudoso Newton Camargo, quando assumiu o cargo de chefe de Cultura do município, já que sempre teve uma forte ligação com o lado cultural.

Seu trabalho se destacou, e depois acabou sendo convidado pelo saudoso Rui Okuma a assumir a diretoria da Pasta de Cultura.

Em 2008 disputou sua primeira eleição e foi eleito o vereador mais votado daquelas eleições, com 1960 votos, superando inclusive nomes já consagrados da política fernandopolense, como Étore Baroni, que teve 1083 votos, José Carlos Zambon, 1042 e Warley Campanha, 1018 votos.

Na legislatura seguinte disputou a reeleição e novamente conquistou a vaga, desta vez como o terceiro mais votado do município, alcançando 1124 sufrágios.

Seu trabalho na Câmara resultou em vários projetos para o município, como por exemplo, o projeto que é tido como um dos mais importantes que já partiu do legislativo fernandopolense, o que instituiu a lei de transição de poder, que permite que a equipe de uma nova gestão inicie os trabalhos de transição antes de tomar posse.

Assim como a atual prefeita, Pessuto ainda não confirmou sua candidatura, mas há tempos deixa claro que disputará o cargo máximo das majoritárias.

A seu favor contam a família, que historicamente muito fez por Fernandópolis, o grande reduto eleitoral, espalhado por diversas entidades e comunidades, além do fato de ser jovem e trazer a tão “esperada” renovação.

Contra ele pesa o fato de sua imagem ainda estar vinculada com a do ex-prefeito Luiz Vilar, seu padrinho político das eleições passadas. Embora, o presidente da Câmara tenha declarado publicamente seu afastamento do ex-prefeito.