As empresárias fernandopolenses Marta Colassiol e Monica Bertão, bem como todos os demais presos na operação “Q.I”, tiveram suas prisões temporárias, que acabariam no sábado, 20, prorrogadas por mais cinco dias. A determinação, a pedido do Ministério Público, partiu da 3ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, centro das investigações.
Todos são acusados de fraudes em processos licitatórios e concursos públicos em diversas cidades do estado de São Paulo. Marta e Monica são as responsáveis pela empresa Persona Capacitação, que seria a responsável pela aplicação do concurso da Prefeitura de Fernandópolis.
Com a prorrogação, os detidos deverão deixar o cárcere apenas na quarta-feira, 25, isso se não for pedida e acatada a prisão preventiva.
Os presos e demais investigados no esquema poderão responder pelos crimes de organização criminosa, fraudes em licitações, fraudes em certames públicos, falsificação de documentos, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva. As penas dos crimes podem alcançar de 10 a 36 anos de prisão.