O vereador Maurílio Saves confessou, em seu discurso na sessão de terça-feira, 2, que chegou a pensar em atirar nos autores da panfletagem apócrifa, que denegriu a sua imagem e a de sua família no último sábado, 30.
De acordo com o vereador, ele já passou por esse tipo de situação por três vezes, uma inclusive com a destruição de seu escritório e processos de sua responsabilidade, mas em nenhum dos ataques haviam atentado contra sua família.
“É a terceira vez que isso acontece comigo desde que participo da vida pública. Já quebraram meu escritório, destruíram processos, equipamentos, mas não destruíram minha força de vontade, pois estou aqui para o bem. Agradeço a Deus por me tirar a ideia de mandar bala nos autores disso, agradeço, pois mexeram no cerne de algo sagrado, a minha família”, frisou Maurílio.
Ainda em seu discurso, Maurílio mencionou que houve a formação de uma quadrilha em Fernandópolis em busca de poder. “Sou advogado criminalista e em todos esses anos de profissão pude perceber que até os criminosos têm honra, coisa que essa quadrilha que se instaurou em Fernandópolis em busca de poder não tem. Quer debater comigo, ótimo, não sou o senhor da razão, venha na tribuna, vamos às emissoras de rádio ou se querem fazer esse tipo de sujeira, pelo menos tenham a hombridade de assinar, bando de covardes”, destacou o edil em seu discurso.
Sobre sua batalha pela redução dos salários dos vereadores, Maurílio afirmou que o ataque lhe deu mais força para lutar pelo ideal.
“Isso me deu ainda mais coragem, pois confirmou que estou no caminho certo. Não irei me curvar frente a um bando de criminosos. Covardes não sem honra, sem moral e sem família. Esse panfleto não atacou só o vereador Maurilio Saves, mas a todos, uma população que acredita na democracia. Esses covardes não vão nos intimidar”, concluiu Saves.