Diferentemente do início de 2014, cidade está com saldo negativo em geração de empregos
O ano de 2015 não começou nada bem para quem precisa de um emprego. Além de não estar fácil encontrar uma vaga no mercado de trabalho, o risco de demissão também é grande. É o que aponta os números do CAGED – Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados-, em referência ao início de 2015 e os últimos 12 meses, cujo saldo da cidade de Fernandópolis é negativo.
Se 2014 começou bem, com número de contratações superior ao de desligamentos, 2.403 admissões contra 2.245 demissões, no período de janeiro a março, em 2015 houve uma ligeira reviravolta. Até aqui, a diferença é mínima, 1.973 admissões e 1.975 demissões. No entanto, se levar em conta ao acumulado dos últimos 12 meses, o saldo negativo é relativamente superior.
De 1º de abril de 2014 a 31 de março de 2015, foram 8.431 contratadas e 8.533 demitidas, um saldo negativo de -102.
Ainda de acordo com dados do CAGED, o setor que mais insere pessoas no mercado de trabalho é o “Comércio”, responsável por 38,1% das contratações. Na sequência vem o setor “Serviços” com 21,5%, “Indústria de Transformação” com 20,3% e “Construção Civil”, responsável por 15,3% das contratações nos últimos 12 meses.
No entanto, a realidade não é tão negativa quanto parece, se levado em consideração que a crise econômica do país tem atingido não somente Fernandópolis. Das seis maiores cidades da região de São José do Rio Preto, Fernandópolis é que teve, proporcionalmente, o índice negativo mais irrelevante. Guardadas as devidas proporcões populacionais e de desenvolvimento, São José do Rio Preto foi a única dentre as seis cidades (Mirassol Catanduva, Votuporanga, Jales, Fernandópolis e Rio Preto) que obteve saldo positivo de 1.956 empregos.
A vizinha Votuporanga, que tem 33.4% mais habitantes em relação a Fernandópolis teve saldo negativo de -214 empregos.
Outro positivo em meio ao números fornecidos pelo Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados, é o fato dos empregadores de Fernandópolis estarem mais vigilantes quanto às leis trabalhistas no que diz respeito ao registro em carteira assinada. Isso porque em 2015, foram emitidas 980 CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social-, (1ª e 2ª via), uma média de 245 emissões mensais. No ano passado, neste mesmo período foram 918 carteiras emitidas pela Agência Regional do Trabalho e Emprego de Fernandópolis.
De janeiro a dezembro de 2014 foram 1.854 carteiras de trabalho emitidas, cuja média mensal foi de 154 carteiras.
