Caso Jarbas: juiz deve decidir sobre pronúncia esta semana

20 de Agosto de 2025

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Caso Jarbas: juiz deve decidir sobre pronúncia esta semana

O juiz Vinícius Castrequini Bufulin, da Vara do Júri de Fernandópolis, deve decidir até o final desta semana se manda ou não para júri popular os quatro réus acusados pela tentativa de homicídio do médico Orlando Cândido Rosa. Respondem pelo crime, ocorrido em junho de 2013, Jarbas Alves Teixeira, a mulher dele, Sueli Longo Teixeira, o ex-motorista da cooperativa médica Ronaldo Henrique Mota e Rodrigo Marcos Sampaio, apontado como autor dos disparos contra a vítima.

A instrução processual do caso foi encerrada no último dia 10, com a audiência de interrogatório dos réus. Com a apresentação de alegações finais pelo Ministério Público e as defesas, o processo seguiu para as mãos do magistrado.

Para pronunciar os réus, o juiz precisa entender como presentes as provas de materialidade - a ocorrência de um crime contra vida - e indícios de autoria. Caso não veja preenchidos esses requisitos, Castrequini pode desclassificar o crime para lesão corporal ou até mesmo absolver os réus.

TRAMA

Segundo o inquérito policial que apurou o atentado contra Cândido Rosa, Jarbas e Sueli começaram a receber cartas com conteúdo íntimo do casal e ameaças veladas. Os dois teriam concluído que o médico - amigo da família há 40 anos - seria o único com acesso a essas informações e, portanto, o autor das cartas.

A autoria, de acordo com a Polícia Civil, era na verdade de Ronaldo - motorista de Jarbas e funcionário de confiança do ex-presidente da Unimed - que teria montado o plano para obter vantagens financeiras. A mando do casal, o motorista teria contratado um atirador para matar Orlando Rosa.

Os advogados de todos os réus negam participação dos clientes no crime.