Pinato questiona falta de galerias na cidade

“Até acabar o mandato não coloca tudo o que precisa; pode contratar quem quiser”

20 de Agosto de 2025

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Pinato questiona falta de galerias na cidade

Após mais uma chuva de curta duração porém de grande intensidade, nesta terça-feira, 9, o vereador Gustavo Pinato questionou a Prefeitura sobre as galerias de águas pluviais do municípios. Por meio do requerimento 34/2015, ele pediu informações da prefeita Ana Bim sobre “quantos metros lineares de galerias são necessários para suprir a necessidade do município; qual o custo estimado da obra e o prazo para realização; se existe algum estudo ou projeto, com relação à construção de sistema de galerias pluviais em todo município; e se há ação judicial contra a Prefeitura Municipal com relação à construção de galerias, caso haja qual a quantidade e referentes a quais locais do perímetro urbano, informando, ainda, quais medidas foram ou estão sendo tomadas pela municipalidade para a solução de cada caso”.

“Eu fiz esse requerimento pois esses dias deu mais uma chuva que causou prejuízos. Antes que os muitos que levam recados para prefeita que não vem na sessão falem alguma coisa, já adianto que eu sei que o problema vem de outras administrações. Lembro-me que há alguns anos existia uma prática de que o prefeito não fazia galeria porque é embaixo da terra e lá a população não vê. Aí faz um asfalto casquinha de ovo, isso é estelionato político também. Não pode enganar o povo. EM 2009 foi aprovada uma lei de que não se pode fazer asfalto sem fazer galeria. Existe um zum zum zum sobre fazer um financiamento para a Prefeitura conseguir cumprir um dos 55 motivos para votar na Ana Bim, que estava na cartilha dela. Falta uns 40 para cumprir, mas um deles é sobre o asfaltamento 100%. Pode contratar quem quiser, mas nesse mandato não vão conseguir fazer todas as galerias que precisa, ou seja, não vai fazer 100% de asfalto, porque a lei proíbe”, criticou Pinato.
O vereador ainda citou os casos de uma empresária da cidade estabelecida na Avenida dos Arnaldos que teve prejuízo com o primeiro lote de produtos infantis que foram destruídos pela chuva que invadiu a loja, o de outro morador que já reconstruiu o muro de sua casa duas vezes e do empresário Júnior Sequini (Secol) que também já teve prejuízos em seu novo empreendimento na Avenida 4.

O requerimento foi aprovado por unanimidade.