Em outubro o vereador Ademir de Almeida havia cobrado uma solução para E.E Koeii Arakaki, mas problema persiste
A preocupação com a proliferação excessiva de pombos em escolas de Fernandópolis continua na Câmara Municipal. Desta vez, quem cobrou uma solução para o problema com sujeira e consequentemente a saúde das crianças foi o vereador Chico Arouca, por meio do requerimento 25/2015.
No documento ele requereu da prefeita Ana Bim informações a fim de esclarecer quais as providências estão sendo tomadas com relação à proliferação excessiva de pombos nas instalações das escolas municipais, notadamente nas EMEFs Koei Arakaki e Pedro Malavazzi. “Precisa ser feito algo ali, porque são muitas aves, é muita sujeira e a doença que elas transmitem é muito séria”, disse Chico Arouca.
No dia 21 de outubro do ano passado, o vereador Ademir de Almeida fez um apelo na tribuna a respeito do tema já que havia conferido em loco o tamanho da sujeira causada pelos pombos na Koei Arakaki, principalmente na quadra poliesportiva da Escola. Mesmo sem apresentar uma provável solução Ademir cobrou urgência por parte da Prefeitura para que algo fosse feito, ou uma tela de isolamento ou a contratação de um profissional especializado.
A diretoria da escola chegou a pedir uma solução via ofício endereçado à Prefeitura, que até tentou tomar uma providência colocando telas de metal em alguns pontos, porém o problema persiste e os pombos já ocupam até mesmo os corredores das salas de aulas. Alguns pais já cogitam a possibilidade de transferirem seus filhos para outra escola do município.
O caso mais notório da doença transmitido pela ave, no Brasil, foi com um dos maiores locutores de rodeio da história, Waldemar Ruy dos Santos, o “Asa Branca”. A criptococose, conhecida popularmente como a “doença do pombo” é provocada por um fungo presente nas fezes dessas aves. Quando a sujeira seca, o fungo se espalha pelo ar e pode ser aspirado pelo homem. A doença pode atacar o sistema respiratório, provocando pneumonia, e também o sistema nervoso central. Quando se instala no cérebro, é chamada neurocriptococose e causa meningite e meningoencefalite, que são inflamações nas membranas cerebrais e atacam o sistema nervoso.
