Indignado com uma resposta por parte da Prefeitura sobre um de seus requerimentos, o vereador Gustavo Pinato arrancou gargalhada dos poucos presentes que compareceram à sessão ordinária da Câmara Municipal. “A pessoa que me respondeu esse requerimento deve ter retardo mental, ou então não sabe ler”, disse ele em relação a devolutiva da Prefeitura sobre seu requerimento feito em 25 de novembro pedindo informações sobre qual a possibilidade de construção de sanitários públicos na área da Praça Paulo Carmelengo localizada na Avenida Brasília, Bairro Parque Vila Nova.
“Muitas pessoas estão ali no domingo em virtude do baile. Fica muito gente inclusive do lado de fora sem ter como utilizar o banheiro”, contou.
Em resposta ao requerimento feito no mês passado, a Prefeitura respondeu que “naquela localidade está prevista a instalação de uma unidade de ensino do IFSP - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo . O documento cita ainda que “trata-se de local em queos órgãos ali existentes já dispõe de sanitários para o atendimento de seu público. Contudo, existe o anseio, por parte desta Administração de revitalizar a praça supramencionada. Para alcançar tal objetivo, estamos buscando os recursos necessários”.
Como já de praxe, a Prefeitura ainda menciona na resposta ao requerimento de Pinato que “no momento, o município de Fernandópolis não provê de recursos financeiros, tampouco mão de obra para a conservação e manutenção de sanitários públicos”, comunicou a Prefeitura dizendo que, portanto, não existe nenhum projeto para tal pretensão.
“Eu não perguntei se vai fazer Instituto Federal, eu perguntei se dá pra fazer banheiro. O problema é de domingo, eu sei que lá tem CADIP, tem postinho. Se não conhece vai lá, a maioria fica para fora. Instituto é onde era a cozinha piloto, que fez projeto para acabar com aquela rua. Tem que caprichar mais, pois eu não deixo passar batido essas respostas”, esbravejou Pinato na tribuna.
A inclusão da justificativa costumeira da prefeita sobre a falta de dinheiros nos cofres públicos serviu apenas para desencadear ainda mais a indignação do edil. “Banheiro masculino e feminino não custa mais que R$ 20 mil. Essa administração não ouve sugestão nossa, falamos em parceria público-privada e não fazem. Aquele ponto de circular que o André Pessuto sugeriu fazer a parceria vai cair e não vai ser feita a reforma. Pelo amor de deus, manda o pessoal lê senão a gente desenha na cartolina, manda CD. Não sei quem respondeu isso”, ironizou o vereador que lembrou ter trabalhado no setor de Compras da Prefeitura.
