Vereador criticou falta de lazer e pediu que mato alto seja cortado e lixeiras sejam implantadas; secretário contraria e diz que área não é
Na carência de áreas de lazer para a população de Fernandópolis, o vereador Arnaldo Luiz Pussoli quer zelar pelas poucas existentes. Após ouvir reclamações de moradores do bairro rural Coqueiro, sobre a sujeira na famosa “cachoeirinha”, ele indicou á prefeita Ana Bim, na sessão de ontem, 4, a execução dos serviços de limpeza das imediações da área de lazer no Córrego do Coqueiro, realizando o corte do mato alto e a colocação de lixeiras no local.
De acordo com o vereador cerca de 100 pessoas frequentam o local aos finais de semana e esse número poderia aumentar caso houvesse um projeto de transformação da “Cachoeirinha”, que fica há 11 km do perímetro urbano, em uma efetiva área de lazer. “Fernandópolis não possui áreas de lazer e ali, que é a única cachoeira da cidade, poderia ser uma grande alternativa. Com certeza vai ficar caro, seria uma obra de R$ 3 milhões, mas a Prefeitura poderia elaborar um projeto de turismo e tentar angariar recursos para transformação daquele local que é muito gostoso para se visitar de final de semana, mas que está meio abandonado”, disse Pussoli.
Os fernandopolenses frequentam o local, que após o embargo da retirada de pedras se tornou uma opção para amenizar o calor. No entanto, os menos educados deixam o lixo espalhado pelo local. Nossa equipe de reportagem visitou a “Cachoeirinha” e encontrou todo o tipo de lixo, desde tampas de caixas térmicas de isopor até garrafas de cerveja. “As pessoas fazem churrasco lá e acabando sujando o local, fora o mato alto que já está deixando inviável ficar no local. O secretário de Infraestrutura Mazinho (Osmar Guirelli) poderia visitar o local e estudar a possibilidade de se colocar lixeiras ali”, destacou o vereador.
Porém, no que depender da Prefeitura a limpeza do local não deverá ocorrer. De acordo com o secretário municipal de Obras Carlos Eduardo Medrado a área não pertence ao Poder Público do município. “Aquela área da Cachoeirinha é de propriedade particular, do cirurgião plástico Dr. Humberto Regis de Paula Faleiros, por isso não cabe a Prefeitura fazer nada. As pessoas frequentam lá, mas ele nunca reclamou”, adiantou Medrado.