O assassino confesso do jornalista Hélton Eduarti de Souza, 28, ex-assessor de imprensa da Santa casa de Fernandópolis teve sua condenação declinada pelo juiz Reinaldo Moura de Souza, da 2ª Vara do Fórum de Votuporanga. Adriano Santos Oliveira, 20 anos, foi condenado a 20 anos de prisão, em regime fechado. Ele está preso no Centro de Detenção Provisória de Riolândia e deve ser transferido nos próximos dias para um dos presídios da região.
O juiz acatou a tese da promotoria de latrocínio, que é roubo seguido de morte, já que vários objetos do jornalista, como toca-CD’s, celulares e notebook foram encontrados na residência do acusado, em Valentim Gentil.
Vanessa Jaqueline dos Santos, de 19 anos, esposa de Adriano, que está grávida, foi inocentada na última sexta-feira, 17. Não restou comprovado nos autos que a jovem classificada inicialmente como coautora tivesse participado do latrocínio.
O CASO
O jornalista Helton de Souza foi encontrado morto na manhã do dia 27 de fevereiro, em uma guarita do recinto de exposições da cidade de Valentim Gentil. Funcionários da prefeitura que faziam a reforma das guaritas que margeiam o novo recinto de exposições o encontraram com uma camiseta na boca e em volta do pescoço com sinais claros de estrangulamento. O carro dele foi encontrado na marginal que liga Valentim à cidade de Magda, cerca de 3 km distante do corpo.
O setor de investigações da polícia chegou até o assassino após depoimentos de testemunhas que viram quando o jornalista se encontrou com ele em uma lanchonete. Depois os dois entraram em um Onix, de cor branca, que pertencia ao jornalista. O encontro teria sido marcado por meio de um aplicativo de celular.
Em interrogatório, o réu confirmou que os dois foram até um galpão em construção no recinto de exposições de Valentim Gentil e começaram a trocar carícias. Os dois começaram uma briga. Oliveira enforcou o jornalista com o braço e, posteriormente, com a camisa da própria vítima até a morte.