Todo o dinheiro gasto para a instalação do CEO - Centro Especializado de Odontologia - em Fernandópolis parece não ser capaz de conter uma simples chuva. Desde que foi inaugurado, em 2009, o prédio apresenta problemas estruturais e as chuvas, ao invés de bem vindas, acabam sendo repudiadas pelos funcionários do local.
A explicação para o repúdio está relacionada à inundação CEO. Nesta segunda-feira, 20, pacientes e funcionários da unidade de saúde tiveram de dobrar as barras das calças para não terem-nas molhadas. Não foi a primeira, nem a segunda e tampouco a terceira vez que isso acontece.
Quem também sofre com as inundações são os funcionários, médicos e pacientes do PSF Américo Possari, que fica do lado do CEO. A cada chuva uma surpresa diferente. Rodos, panos e baldes se tornaram tão indispensáveis quantos os equipamentos médicos.
De acordo com o secretário de Infraestrutura do município Osmar Guireli, funcionários de sua pasta já retiraram mais de 20 tambores de excrementos de pombos do telhado do CEO, o que poderia ser um dos motivos da infiltração. Mas não soube informar se essa é a causa da inundação.
Quem deve indicar os possíveis motivos e a solução para o problema, que já dura anos, é o secretário de Obras e engenheiro Carlos Eduardo Medrado Dias, que segundo informações, vistoriou o local logo após a visita da equipe de CIDADÃO.