Pelo menos uma vez na semana quem passa pela rotatória da Praça Fernando Jacob se depara com uma cena lamentável. O chafariz da praça, ou ainda chamado de “Espelho d’água” reflete um planejamento pífio do sistema de drenagem do que seria o mais novo “cartão postal da cidade”, como diziam à época da administração passada.
O desperdício de água em dias de manutenção no local tem sido alvo de reclamações de quem passa pelas avenidas Expedicionários Brasileiros, Líbero de Almeida Silvares e Afonso Cáfaro, além das ruas Primo Angelucci, Brasil e Rio Grande do Sul, interligadas pela Praça. A água que é retirada escoa por todas as vias causando um “molhaceiro” total, o que acarreta risco aos motoristas em virtude das vias ficarem escorregadias.
CIDADÃO já havia destacado a mesma situação em outra oportunidade assim como destacou a volta do funcionamento pleno do Espelho d’água. Em mais uma oportunidade conferimos a manutenção por parte da Prefeitura e o grande derramamento de água que é despejado por uma mangueira diretamente nas avenidas sem pudor.
Em contato com a secretaria de Infraestrutura, o chefe da pasta Osmar Guirelli explicou que a limpeza é realizada uma vez por semana dependendo da necessidade e que, à partir desta semana, a equipe da secretaria estará adicionando cloro à água para melhorar o trabalho de manutenção.
Questionado sobre o motivo do desperdício de água, em meio ao racionamento de água em todo o estado, Guirelli respondeu apenas que “isso ocorre em função do sistema de drenagem atual que será modificado”. Ele disse ainda que já foi feito o contato com uma empresa especializada da cidade que irá avaliar as mudanças necessárias e os custos.
A obra de revitalização e implantação da rotatória da Praça Fernando Jacob, concluída em 2011, custou R$ 623.377,70 (123.377,70 de contrapartida do município) em homenagem a um dos maiores juristas da cidade, fundador da OAB de Fernandópolis.