Masato Ninomiya: 1º Embaixador da ZPE Paulista

20 de Agosto de 2025

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Masato Ninomiya: 1º Embaixador da ZPE Paulista

Nesta semana Fernandópolis recebeu a visita do “japonês mais importante do Brasil”. Após 39 anos, o poliglota Masato Ninomiya voltou à cidade onde possui uma estreita e histórica ligação para duas palestras e uma reunião. No sábado o advogado, que é tradutor oficial da Casa Imperial do Japão, se reuniu com a família do falecido Mataso Kuroda, ex-líder da Colônia Japonesa em Fernandópolis e ministrou uma palestra a um grupo de 64 pessoas ao lado de uma técnica do INSS especialista no acordo de previdência entre os dois países trazida por ele. A dificuldade e falta de informação quanto aos direitos de brasileiros que se mudam para o Japão a trabalho foi o que motivou Masato a pedir para que Wandalice Renesto, amiga de longa data, marcasse a palestra em Fernandópolis, onde ele não retornava há 39 anos.

No domingo ele aceitou convite do vice-prefeito e presidente da AZPEF - Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Fernandópolis, José Carlos Zambon, para ser uma espécie de “Embaixador” da ZPE Paulista no Japão. Formado em Direito e Letras (português/japonês) pela USP, mestrado e doutorado na Universidade de Tóquio, Masato é o tradutor oficial da Casa Imperial do Japão, sendo intérprete de autoridades brasileiras e tendo contribuído com vários Presidentes brasileiros. Aos 19 anos, a convite de Kuroda, ele intermediou a comunicação entre o prefeito Percy Waldir Semeghini e o então governador de uma província japonesa que visitou Fernandópolis. Aos 65 anos, ele leciona na USP e 80% de seus clientes como advogado são empresas japonesas. Masato Ninomiya é casado com a professora da Universidade do Rio de Janeiro, Regina Longhi Ninomiya com quem teve três filhos: Masanori, Masayoshi e Masaki.

 

Com quantos anos veio para o Brasil e quando se naturalizou brasileiro?

Nasci em Ueda, província de Nagano, no Japão, em 1948. O navio zarpou de Yokohama em novembro de 1953 e chegou ao Porto de Santos no dia 16 de janeiro de 1954, e eu já havia completado cinco anos. Toda minha educação escolar foi feita no Brasil, do primário até a universidade. Em casa meus pais me obrigavam a falar em japonês, mas meus irmãos nasceram aqui e normalmente a tendência era falar em português com eles. No entanto, quando meus pais me ouviam falando português me davam bronca. Na minha adolescência tive certa repulsa a isso. Todo adolescente contraria o pai. Estava chateado com essa história dos meus pais me obrigarem a falar japonês e já achava que eu pertencia mais ao Brasil do que ao Japão. Mas surgiu um fato preponderante para eu adquirir a nacionalidade brasileira já que na época, para ser estagiário de Direito ou advogado precisava ter a nacionalidade brasileira. Foi um empurrão necessário. Meu pai não queria deixar, dizia que era besteira, mas fui criado aqui e acho que é minha pátria da adoção. No fim ele teve que assinar, pois eu não tinha 21 anos ainda.

 Como se originou sua ligação com Fernandópolis?

 Eu vim para Fernandópolis pela primeira vez em 1966, estava no 3º colegial e pertencia ao movimento de jovens que aqui chamava “Patrulheiros da Liberdade”. Assim, frequentei Fernandópolis de 1966 a 1971, pois o chefe do movimento, professor Theodomiro Monteiro do Amaral, era delegado de ensino em Votuporanga que, à época, abrangia Fernandópolis, criou movimento de patrulheiros em São Paulo e depois levou o movimento para o interior. E como visitar o chefe era algo importante, sempre vínhamos. Na primeira vez viemos numa delegação de 30 pessoas. Desfilamos pelas ruas de Votuporanga e Fernandópolis. Eu sabia ainda que, na década de 1940, um dos meus tios tinha morado em Fernandópolis e trabalhava na plantação de algodão e também fiquei sabendo que o senhor comendador Mataso Kuroda, líder da Colônia Japonesa em Fernandópolis, havia sido padrinho de casamento de uma tia minha. Isso criou uma simpatia muito grande dele com minha pessoa e comecei a vir com alguma frequência para cá até porque já tinha amizade com a Wandalice Renesto e seus filhos.

Em 1968, o senhor foi intérprete em Fernandópolis de um governador de província do Japão. Que idade tinha na época? Qual foi a sensação?

Em uma dessas vindas, o senhor Kuroda me disse que estava chegando a Fernandópolis uma visita de alta autoridade japonesa, do governador da província de Ywaki, região recentemente atingida pelo Tsunami, e não havia ninguém na comunidade que pudesse ser intérprete. Perguntou se eu poderia ser e não me intimidei com isso. Dominava as duas línguas e me senti seguro, pois já tinha tido experiência anterior, aos 15 anos. Já com 19 anos nem tive medo pela experiência de interpretar para Carlos Lacerda, Castelo Branco.

A primeira honraria que recebeu foi em Fernandópolis. Como foi essa homenagem?

Por conta da interpretação que vim fazer... Bom, eu não esperava nunca receber uma honraria como essa. Foi uma surpresa. Wandalice sabia que eu viria para cá dar treinamentos aos jovens do movimento de patrulheiros e resolveu organizar tudo. Ela me disse que teria uma cerimônia na Câmara Municipal e me convidou para assistir. Todo mundo estava lá de uniforme e recebi minha primeira condecoração. Hoje tenho Medalha dos Bandeirantes do governo do Estado, Ordem do Rio Branco (honraria da Presidência da República), Medalha do Centenário da Imigração Japonesa, enfim, tenho mais de dez medalhas, mas a primeira foi em Fernandópolis. Não sabia como me expressar, fiquei muito comovido – óbvio, tinha 19 anos e estava recebendo uma homenagem das mãos do prefeito Percy Waldir Semeghini. Tenho tudo até hoje em excelente estado, o diploma e a medalha. Os cupins estavam até comendo a moldura, mas o diploma está bem guardado.

 A premiação motivou a seguir carreira de intérprete?

Bom, acho que a função de intérprete é algo nato. Não procurei, naturalmente as pessoas começaram a me procurar. Com seis ou sete anos meus pais me levavam para fazer compras para ajudar como intérprete. Moraram 50 anos no Brasil e não aprenderam a falar muito bem. Quando tinha 15 anos, no primeiro colegial, conheci uma equipe de televisão do Japão e eles me levaram para diversos lugares do Brasil e também fui intérprete de personagens que eu jamais imaginava, por exemplo, na entrevista do Presidente Castelo Branco, Carlos Lacerda, governador do estado da Guanabara, deputado Federal Herbert Levy, enfim, pessoas que normalmente aos 15 anos você não tem acesso. Quando voltei ao Japão em 1972 estavam pipocando as relações internacionais com o Brasil e a primeira interpretação oficial que eu fiz para o ministro de Minas e Energia, Dias Leite, e o ministro sucessor, já no governo de Ernesto Geisel, descendente japonês também ia com frequência ao Japão. A embaixada do Brasil no Japão era muito modesta: três salas alugadas em um prédio. Não tinha condições de contratar um intérprete, os poucos que existiam estavam empregados. Então procuraram intérpretes dentre os estudantes que também eram em número reduzido. Aí gostaram de mim por ter experiência e ter um vocabulário de acordo com o que precisavam, fazia Direito, tinha falado em comícios e tinha o dom do verbo. A embaixada passou a me chamar sistematicamente. Pensava que seria bom para mim e aceitava 80% dos chamados quando não estava em aula. Eis que em 1976 ocorreu a primeira visita de Presidente brasileiro no Japão, que era no caso o Ernesto Geisel. Fui intérprete dele, ele gostou muito de mim. Aí não parou mais, foi uma atrás da outra.

Qual o sentimento de ter sido o intérprete de presidentes brasileiros e personalidades como Pelé nos contatos oficiais com o governo japonês?

O que eu mais respeito é o Fernando Henrique Cardoso, pela experiência internacional, por falar cinco línguas. Até traduzi uma tese de doutorado de Ruth Cardoso (esposa de FHC) sobre imigração japonesa no Brasil, pois era a primeira tese séria do assunto. Dos presidentes militares fui intérprete do Castelo Branco, Ernesto Geisel, Costa e Silva, Emílio Médici e João Figueiredo. Fui intérprete ainda do José Sarney, do Fernando Collor, do Lula, da Dilma Rousseff, mas o que mais guardo impressão é do Fernando Henrique e do Geisel. Fora isso fui intérprete de várias pessoas como Paulo Maluf, Geraldo Alckmin, Albert Goldman, Paulo Skaf, do Pelé, Elizete Cardoso, Dom Hélder Câmara, enfim, na época, de 1973 a 1983 a maioria das pessoas, importantes, que foi ao Japão eu fui intérprete. A maioria políticos e empresários, mas de pessoas de renome, cito estes. São vários, preciso até escrever “Memórias de um Intérprete”.

Como foi o contato para esse retorno a Fernandópolis após 39 anos?

 Procurei a Wandalice quando soube que ela estava em São Paulo visitando a filha e perguntei dos fernandopolenses que foram para o Japão e os que voltaram depois da crise de 2008. Desde 1992 eu presido uma Associação chamada CIATE – Centro de Informação e Apoio aos Trabalhadores Estrangeiros, que foi criado para dar informação aos brasileiros que estavam viajando para o Japão sem informação, sem saber de seus direitos previdenciários, absolutamente despreparados para nada. Então como soube de um grupo grande de pessoas que haviam ido e voltado do Japão pedi para queorganizasse uma palestra para que eu conversasse com eles. Vim a Fernandópolis por interesse meu. Trouxe advogado e técnica do INSS especialista no acordo de previdência entre os dois países e conversamos no sábado com um grupo de 64 pessoas. Tive uma surpresa: a Wandalice organizou tudo isso e coincidiu com a Semana Jurídica da Unicastelo. Fiz a palestra aos expatriados que voltaram, uma reunião sentimental com ex- patrulheiros e a participação na semana acadêmica de Direito da Unicastelo.

O senhor foi convidado para ser uma espécie de “embaixador” da ZPE Paulista no Japão. Como recebeu o convite?

 No domingo, durante jantar, me convidaram e eu aceitei para retribuir a Fernandópolis tudo que ela me deu. Agora, esse empreendimento não é fácil, como qualquer ZPE não é fácil. Então, me adiantei dizendo que tem que ter calma, eu conheço o sistema de Zona Franca de Manaus e já tinha lido sobre ZPEs de outros lugares. Para atrair empresas japonesas vai demorar um tempo, pois elas estão se instalando num raio de 150 km da capital paulista. Como advogado, ajudei a instalar um fábrica de fraldas em Jaguariúna. Então neste momento, a não ser que surja algum fato novo, não vai despertar muito a atenção dos japoneses. Por isso, minha proposta é divulgar com calma. Não adianta esperar eles virem, as autoridades de Fernandópolis devem fazer visitas ao Japão, procurar os interlocutores, levar panfletos explicativos do que é a ZPE, senão em japonês, pelo menos em inglês e tentar fazer a cabeça deles, mostrando que Fernandópolis existe, que o entroncamento da ferrovia Norte-Sul vai ser por aqui mesmo, ou seja, vender a imagem de Fernandópolis, mas com calma.

 Como poderá ajudar de imediato?

O que posso fazer de imediato será este aconselhamento e intermediar contatos. Tentar trazer alguém do consulado para cá em um segundo momento para conhecer a cidade, a ZPE, as universidades e ver que é uma cidade viável. O que eu proporia como embaixador é um trabalho de conscientização, vender a imagem de Fernandópolis no Japão ou entre as empresas que estão no Brasil. Porque, claro, as empresas que estão no Japão nunca ouviram falar de Fernandópolis. Ainda que levem panfletos, não darão a mínima, mas se a empresa sediada em São Paulo ou nas imediações se interessar, podem vir para cá. As autoridades de Fernandópolis têm que ir para São Paulo com certa frequência, participar dos almoços da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil e se fazer conhecer. E ainda assim tem aquela figura estereotipada do Brasil como país do carnaval, futebol...  japonês ainda sabe pouco sobre o Brasil. Hoje tem 180 mil brasileiros no Japão, é três vezes Fernandópolis. Então os japoneses aprenderam muito sobre o Brasil pela boca dos brasileiros que estão lá. Esse laço de pessoas é importante.

O Zambon me escolheu e vou fazer. Não posso prometer vitória, sucesso, mas há sempre a possibilidade de uma reviravolta.

A exportação é o caminho correto para o Brasil?

Acho que sim. O Brasil é a 6ª maior potência mundial. Por isso, no caso do Brasil, acho que participar do comércio internacional é muito importante. Está certo que o Brasil tem recursos naturais, tem agricultura, tudo que se planta aqui dá. Agora, países como Japão, China, Coreia também vivem de comércio exterior, eles importam também minério de ferro do Brasil e teoricamente venderiam produtos siderúrgicos, mas a siderurgia brasileira evoluiu muito. Não pode dizer que não vai mais precisar do Japão, mas... O Brasil exporta produtos primários, soja, carne, suco de laranja, minério de ferro, que talvez nem seja primário; enfim, a tendência do Brasil é se tornar um exportador de produtos industrializados.

Na última segunda-feira o senhor teve contato com alunos de Direito durante a semana acadêmica. Qual foi a tônica de sua palestra com os estudantes?

Podíamos falar de muitas coisas, mas falamos muito sobre migração internacional. E dentro desse tema falamos sobre brasileiros no Japão, os problemas, como isso começou, problemas previdenciários e principalmente crimes cometidos por brasileiros no Japão. Não deu para falar tudo, mas, especificamente, sobre a criminalidade que é algo que me preocupa muito, porque existem 400 detentos brasileiros nas penitenciárias do Japão, enquanto que não há um único japonês recolhido à cadeia no Brasil. Tem brasileiros que assaltam para comprar passagem de volta ao Brasil, mentalidade de girino, como se a Polícia japonesa fosse ineficiente. Mas, em suma, deu para falar muito com os estudantes, bastante proveitoso esse contato. Devo voltar mais vezes.

Como vê a evolução do Direito no Brasil? Direito ainda é uma boa escolha?

Existem 902 milhões de processos em andamento no Brasil, 650 mil advogados sendo que 250 mil estão em São Paulo. Para que se tenha uma ideia, meu número de registro na OAB é 26.565; outro dia uma estagiária me disse que havia passado no exame da Ordem e o número dela era 350 mil, ou seja, aumentaram mais de 300 mil advogados em 40 anos. Naquela época diziam que tinha 34 faculdades de Direito no Estado de São Paulo e que nunca mais iria autorizar outras, pois bem, hoje tem 230, ao todo são mil no Brasil. Cada escola coloca 350 novos advogados por ano no mercado de trabalho. Não há quem aguente. O exame da Ordem está difícil. Hoje o índice nacional de aprovação é de 10%. A USP que na minha época tinha índice de 99%, hoje abaixou para 85%. Mas independente da faculdade, quem estuda, estuda. Se a pessoa é boa ou não, tem que ser colocado no contexto do tempo. Com a tecnologia, digitalização de processos, os jovens de hoje têm muito mais oportunidade de se aprimorarem. Cada um se esforça da sua maneira. Vejo alunos meus dormirem na sala de aula e tenho certa empatia porque eu também dormia muito. Chegava cansado por trabalhar de dia. Por isso não se deve haver distinção e faculdades. Tem bons e maus alunos em todos os lugares. É algo bem individual. No final das contas vence o esforço da pessoa.

O que é mais prazeroso: advogar, lecionar ou interpretar?

(risos) O que mais me dá prazer é advocacia, mas cada uma tem sua peculiaridade. Na advocacia você não tem patrão, tem a satisfação de ajudar o cliente. A parte monetária de intérprete não é ruim e é sempre uma grande honra servir a pessoas importantes. E gosto da universidade porque tenho contato com jovens, levo alguns para o Japão em um curso de inverno, então magistério me fascina muito. Fora estas três têm vários cargos voluntários e essa parte social também é muito importante. Faço até consultas grátis, interpretações grátis. Eu não recuso nada.

Você lida diretamente com pessoas dos dois países. Mas seu coração é mais brasileiro?

Meu coração é mais brasileiro, sem dúvida.

 

Advogado se surpreende com crescimento da cidade

Na primeira vez que visitou Fernandópolis – “depois de 16 horas a bordo de um trem” -, o advogado Masato Ninomiya achou a cidade pequena e pacata. Em 2014, mais de quatro décadas depois, ele retornou a Fernandópolis e se surpreendeu com os edifícios, as avenidas movimentadas, o fervilhante comércio e as universidades. Sua relação com a cidade é um velho caso de amor, que começou antes dos 18 anos de idade. Trazido pelo escotismo – integrava em São Paulo o grupo “Patrulheiros da Liberdade”, cujo chefe, Theodomiro Monteiro do Amaral, fora nomeado delegado regional de ensino na Alta Araraquarense – Masato iniciava ali, nos anos 60, um rol de amizades duradouras. No último domingo, ele cumpriu uma das mais prazerosas etapas desta viagem: um encontro com os antigos patrulheiros de Fernandópolis. Cerca de 25 antigos membros do movimento ali estavam, todos com mais de 50 anos, alguns já na casa dos 60. Gente como o dentista João Carlos Gomes, o “Pebinha”, o delegado de polícia Orestes Carósio, o comerciante Rui Ikeda, o trabalhador Pereirinha, o dekassegui Fernando Miyamoto, o pecuarista Pérsio Godoi – que veio de muito longe para a festa – e tantos outros. Maurinho Bortoluzo resumiu o espírito do antigo movimento: “Todo mundo ‘virou gente’, se deu bem na vida, graças aos ensinamentos do Chefe Theodomiro”, afirmou. Todos concordaram. Inclusive eu, um dos mais velhos remanescentes dos Patrulheiros da Liberdade, amigo de Masato desde 1968, com quem fiz (fizemos) inesquecíveis viagens a São Vicente. Sem querer, emocionei o Masato, ao dizer que foi através dos Patrulheiros que pude conhecer o mar. É verdade: somente aos 14 anos pus os olhos no Oceano Atlântico e, confesso, provei a água, para constatar se era mesmo salgada. Deve ter sido difícil para Masato entender isso, já que aos cinco anos de idade ele atravessava oceanos, a bordo de um dos muitos navios que sucederam o Kasato Maru na missão de transportar os orientais para as terras brasileiras, na migração redentora. E, se hoje o processo se inverte, com brasileirinhos de olhos puxados rumando para o Japão à busca de melhores dias, este é um problema social do Brasil que, obviamente, aqui não vem ao caso. Importa mesmo é saber que, por decisão do presidente José Carlos Zambon, meu amigo Masato Ninomiya é agora o embaixador da ZPE Paulista (a ZPE de Fernandópolis) na Terra do Sol Nascente. Acreditem: isso não é pouca coisa.
por: Vic Renesto