Fernandópolis é a segunda cidade mais segura da região

20 de Agosto de 2025

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Fernandópolis é a segunda cidade mais segura da região

Conforme CIDADÃO já destacou em outras oportunidades, Fernandópolis possui vários fatores preponderantes e sedutores a qualquer pessoa que deseja construir uma vida na cidade, como, por exemplo, saúde, educação, longevidade e renda, além de ser a 50ª melhor cidade para se viver de acordo com o último IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios. No entanto, outro fator que tem destacado Fernandópolis das demais é a segurança pública que também é determinante na escolha de uma cidade para se viver.

De acordo com nova pesquisa disponibilizada esta semana pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernandópolis figura na segunda colocação dentre as seis maiores cidades da região de São José do Rio Preto em número de ocorrências por habitantes. A cidade que em 2013 esteve no topo, agora fica atrás apenas de Mirassol, cuja população é 20% menor que a de Fernandópolis.

Além de Mirassol que, de janeiro a 31 de julho, teve 831 ocorrências policiais (uma para cada 64 habitantes) e de Fernandópolis que teve 1.094 (uma para cada 59), na sequência estão Jales com uma total de 804 (uma para cada 58), Catanduva com 2.252 (uma para cada 49), Votuporanga com 2.002 (uma para cada 42) e em último São José do Rio Preto com 10.046 (uma ocorrência para cada 40 habitantes).

E no que depender do retrospecto, os crimes não tendem a aumentar este ano em Fernandópolis. No ano passado ocorreram 1.863 crimes, e no mesmo período em questão haviam sido registradas apenas três ocorrências policiais a menos (1.891).

A lista das mais seguras em 2013 teve Jales (1.522 ocorrências) em segundo lugar, Mirassol em terceiro (1.792), Catanduva em quarto (3.983), Votuporanga em quinto (3.492) e Rio Preto em último lugar (18.358 ocorrências).

Como de costume, fernandopolenses e votuporanguenses comparam as duas cidades em praticamente todas as formas de disputa possível. Levando em consideração os dados da criminalidade em 2014 e que Votuporanga tem a população 33% maior, pode se afirmar que Fernandópolis é 40% mais segura que a cidade vizinha. Em números absolutos a criminalidade em Votuporanga é 83% maior que em Fernandópolis. O que ainda chama atenção é o fato de Votuporanga já ter mais ocorrências por número de habitantes que Catanduva, 31% maior em população, e já encostar-se a São José do Rio Preto, cuja população é 380% maior. Assim, pode se considerar Votuporanga como uma das mais violentas do estado.

Em relação à Mirassol, a primeira da lista em segurança, Fernandópolis é apenas 8% menos segura. Ainda assim, vale lembrar que este ano, nenhum homicídio ocorreu em Fernandópolis, enquanto que um foi registrado em Mirassol, quatro em Votuporanga e 19 em Rio Preto.

Dentre os 20 crimes elencados pela SSP como os de maior incidência estão furtos, lesão corporal culposa (acidente de trânsito) e lesão corporal dolosa. Até a data da pesquisa em questão haviam sido registrados em Fernandópolis 370 furtos, 307 acidentes de trânsito com vítima e 214 ocorrências de lesão corporal dolosa. Já na vizinha Votuporanga já foi registrado mais que o dobro de furtos, 752.

Outro dado interessante é que maio foi justamente o mês em que ocorreu o maior número de furtos em Fernandópolis. Coincidentemente ou não, é o mês em que é realizada a tradicional Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial onde reúne um grande número de turistas e a maioria das casas em Fernandópolis ficam desabitadas.

Para o comandante do 16º BPM/I de Fernandópolis, o tenente coronel Armando Belentani Filho, o baixo índice de criminalidade está relacionado a quatro fatores. “A criminalidade é um fenômeno dinâmico, que nunca está ligado a fatores isolados. No caso de Fernandópolis, os baixos índices criminais podem ser atribuídos a eficiência do policiamento ostensivo preventivo, a colaboração da comunidade com a polícia, seja pelo cumprimento das leis como pelas denúncias de irregularidades que os cidadãos presenciam, a integração com outros órgãos públicos, como o Poder Judiciário, o Ministério Público, as demais polícias, o poder público municipal, o que permite a adoção de estratégias no plano preventivo, como a mediação comunitária, a fiscalização de sentenciados e a atividade delegada e o apoio dos órgãos de imprensa”, explicou.