CERES tem utilidade pública reconhecida pela Câmara

Agora entidade conquistará registro junto ao Conselho Municipal de Assistência Social e poderá pleitear subvenções estaduais e federais

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

CERES tem utilidade pública reconhecida pela Câmara

O Projeto de Lei 90/2014, de autoria do vereador André Pessuto, aprovado pela Câmara Municipal na última terça-feira, 19, foi não apenas um procedimento oficial como também uma prova declarada de um merecido reconhecimento. A partir de agora, a Associação Beneficente CERES de Fernandópolis passa a ter o título de utilidade pública o que trará vários benefícios à entidade que presta um trabalho valoroso à cidade atendendo 35 jovens e cinco entidades que recebem doação de verduras orgânicas produzidas pelos jovens.

De acordo com o responsável pela CERES, Douglas Costa Martins, que inclusive foi homenageado pela Câmara com uma Moção de Aplausos, o reconhecimento da Associação Beneficente como de utilidade pública vai atender um dois requisitos para que a entidade seja incluída no Conselho Municipal de Assistência Social. “Com a inclusão da CERES no conselho poderemos pleitear subvenções estaduais e federais que irá nos ajudar muito com o nosso trabalho que teve início em 2008 e vem se mantendo com nosso próprio esforço”, comentou Martins, que afirmou pagar boa parte das despesas com a renda arrecada em promoções.

A entidade conta ainda com a ajuda de um sócio-mantenedor e de outros parceiros como a Unicastelo que fornece o espaço para as salas e a para a horta, o SENAR – Serviço de Aprendizagem Rural e o grupo Arakaki que fornece o resíduo da produção de etanol, utilizado na compostagem do adubo orgânico utilizado. Além da horta, os jovens que integram a Associação também cuidam de uma criação de frangos caipira.

A Associação CERES conta ainda com 15 voluntários além de uma assistente social, uma pedagoga, uma psicóloga e um engenheiro agrônomo. O jovens que compõe a entidade trabalham no período contra-turno, ou seja, quem estuda de manhã presta o serviço à tarde e vice-versa. A faixa etária dos jovens é de 14 a 17 anos e não há remuneração. O incentivo para que desenvolvam as atividades teóricas e práticas é a possibilidade de receberem bolsas de estudos para os cursos de Engenharia Agrônoma e Medicina Veterinária. “Além de não estarem nas ruas, estão ingressando em uma profissão e adquirindo experiência”, comentou Douglas.

As verduras orgânicas, 100% saudáveis (sem uso de agrotóxicos) tem a maior parte doada às entidades filantrópicas da cidade e famílias em situação de vulnerabilidade enquanto outra parte é comercializada para custear os gastos com pagamento dos profissionais que atendem na entidade.

“Não tem palavras para descrever esse grande trabalho que eles prestam. Quando me procuraram eu prontamente encaminhei o projeto à Câmara para reconhecimento de utilidade pública que eles precisam. Precisamos valorizar quem se dedica a Fernandópolis e realiza este trabalho brilhante”, destacou André Pessuto, autor do projeto.