Sobra de terra da duplicação começa a ser retirada e empresários agradecem

20 de Agosto de 2025

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Sobra de terra da duplicação começa a ser retirada e empresários agradecem

Após a duplicação da Rodovia Euclides da Cunha (SP-320), alguns empresários de Fernandópolis não ficaram contentes em um aspecto com o fim das obras. Com as empresas estabelecidas na Marginal Luis Brambatti, eles reclamavam desde 2010 que o depósito de terras entre a marginal e a rodovia, que formou uma “montanha de terra” prejudicou a visibilidade dos motoristas que passam pela cidade, e obstruiu a fachada das empresas existentes naquele trecho.

Com muito esforço por parte dos empresários e intervenção política junto ao DER- Departamento de Estradas e Rodagens, o órgão autorizou a Prefeitura a retirar o material excedente, remanescentes das obras de duplicação. O documento chegou endereçado ao Poder Executivo de Fernandópolis em agosto de 2013, porém as obras começaram nesta semana, na manhã de terça-feira, 29, quase um ano após a autorização chegar.

No ofício o DER, informou que a Prefeitura poderia retirar o que eles chamam de “DME – Depósito de Material Excedente, que não tem utilidade para o órgão por conter resíduos vegetais. Ainda fica explícito que a “terra podre” somente poderia ser retirada com maquinários da Prefeitura, exclusivamente, que por sua vez, deverá promover a adequação do eprfil, visando o não comprometimento do sistema de drenagem da via, bem como o recobrimento com revestimento vegetal efetuando o plantio de grama em placas.

O início das obras que está desfazendo a “montanha” de terra que impossibilita até mesmo a visão dos carros que passam pela rodovia foi bastante comemorada pelos irmãos Longo, proprietários de uma garagem. “Nós achávamos que isso não ia mais sair. Temos que agradecer o vereador Gustavo Pinato que abraçou nossa causa e a prefeita por atender essa solicitação. Agora nós seremos visto novamente por quem passa na rodovia”, disse Hudson Longo.

De acordo com o setor de infraestrutura da Prefeitura, ainda não é possível estimar a quantidade de terra depositada no local e nem mesmo o quanto dela será retirada. Os trabalhos devem demandar mais três dias e a terra está sendo deslocada para reparar uma cratera existente próxima a um dos “Poções da Sabesp”.

PERMISSIVIDADE DE VILAR

Em 2010 com as obras caminhando para o final, a terra sem utilidade para o DR passou a ser depositada às margens da marginal desnivelando o local. Já tendo em vista que até mesmo a placa de sinalização teve sua visibilidade encoberta, os comerciantes daquela região reclamaram para o prefeito à época Luiz Vilar, que pouca importância deu para o descarte de terra na área pertencente ao município. “Faltou pulso firme do prefeito que não falou nada e foi deixando eles jogarem a terra aqui”, opinou Longo.