A DIG – Delegacia de Investigações Gerais está à procura dos donos de 100 produtos furtados ao longo do ano em Fernandópolis. Uma das salas da delegacia está abarrotada de objetos que vão desde roupas até aeromodelos. A maioria são eletrodomésticos, bolsas, brinquedos, joias, calçados, ferramentas e celulares. Até o momento apenas a vítima do furto de um micro-ondas reconheceu o produto e tomou posse novamente.
Os demais seguem na sede da delegacia que fica na Rua Minas Gerais, 1185, quase de esquina com a Avenida Amadeu Bizelli (Av.7). As pessoas que foram vítimas dos furtos pode procurar os agentes da DIG para readquirirem seus produtos mesmo que não tenham elaborado o Boletim de Ocorrência.
O que mais chama atenção, é que após o período de investigações, os produtos dos quais não forem encontrados os proprietários terão de ser devolvidos aos criminosos. “Mesmo tendo certeza que são produtos de furto, somos obrigados a devolver a eles se não aparecer os donos”, disse um dos investigadores.
Os objetos foram apreendidos, em sua grande maioria, no último dia 27 após investigadores da DIG encontrar dois meliantes que já eram investigados há um mês. Os irmãos, Sidnei Armando Delongo, 24, e Wellington Delongo, 21 são da cidade de Barretos mas estavam morando em Fernandópolis temporariamente em uma casa alugada no Bairro Uirapuru. Ambos foram ouvidos e liberados. Wellington está preso em Barretos em virtude de um outro crime cometido na cidade, um roubo contra um casal de idosos.
Na parede da casa estava gravado as iniciais do nome da namorada de um deles, E.T.S.A de 16 anos, que também foi indiciada por furto. Juntamente com as iniciais constava a sigla 1533 que indica a suposta ligação com o PCC – Primeiro Comando da Capital, maior organização criminosa do país.