Há 24 anos, a monitora de artes Sandra Silmara Pellati trabalha na Secretaria da Cultura de Fernandópolis, ministrando curso gratuito de pintura em tecido às mulheres interessadas.Em 2014, a pedido da prefeita Ana Bim e do secretário da Cultura Vic Renesto, Sandra ampliou o leque de ofertas de cursos, ensinando também afazer peças de artesanato e o conhecido "bordado da vovó".
O sucesso não demorou: atualmente, a monitora divide seu tempo nacoordenação dos cursos, ora na própria sede da Secretaria (Avenida MiltonTerra Verdi, 488), ora em alguns bairros da cidade.Às segundas-feiras, no período matutino, acontece na Secretaria o curso de bordado,e as quartas, no mesmo local, é a vez do artesanato, e as quintas, a pintura em tecido.
Nas tardes de segunda-feira, Sandra vai à Unati. À noite o expediente acontece no CDH2. Na terça, a Casa Abrigo recebe a monitora em período integral (manhã e tarde), ficando para o Jardim Paraíso o período noturno.
Nas quartas, Sandra ministra aulas à tarde no Jardim Pôr do Sol; e as quintas, ela vai à Brasilândia no horário vespertino.
No momento, não há vagas nos cursos de pintura em tecido - só para bordado e artesanato -, mas a monitora alerta que as interessadas podem deixar nome e telefone porque, na hipótese de surgimento de vaga, a pessoa será avisada.
Para Sandra, a experiência tem lhe trazido felicidade e realização: "O convívio com as &39;meninas&39; é gratificante, e sinto que elas se sentem bem com a atividade", afirmou. Além disso, várias das alunas conseguem colocar no mercado sua produção, e algumas até recebem encomendas.
No artesanato básico, as alunas criam, entre outras coisas, pesos decorativos para portas, chaveiros, enfeites para festas, lembrancinhas e outros objetos.
Na opinião da aluna Inaíra Duarte Alves Cambuy, os três cursos a deixam mais calma: "Os cursos me afetam positivamente, diminuindo a tensão,aumentando a concentração e até me motivando para realizar as atividades daminha casa". Sua colega Elisa Machado, que faz pintura em tecido e artesanato, concorda: "Quando saio daqui, chego em casa mais animada e disposta para o trabalho. Hoje convivo melhor com a sociedade, da qual já me senti excluída. A Sandra é nosso anjo da guarda".
