Na semana passada os vereadores aprovaram sem alarde ou discussões três polêmicos projetos de Lei. Dois deles sobre aumentos abusivos de salários, tanto de vereadores quanto de prefeito-, vice e secretários. Já o outro em relação ao aumento do número de vereadores, passando de 13 para 15, tema que já havia sido discutido em outras oportunidades.
Em nossa última edição, de número 440, nós informamos quais os vereadores que haviam votado contra os projetos. E, erradamente, citamos que o vereador Arnaldo Pussoli havia votado a favor do projeto que fixou o aumento de salário de prefeito em 53% (de R$13 mil para R$20 mil), de vice-prefeito em 66% (de R$6 mil para R$ 10 mil) e o de secretários em 22%, que passará de R$6 mil para R$8 mil. No entanto, assim como André Pessuto, Pussoli foi contra todos os projetos.
O projeto de aumento dos salários dos vereadores em 60% (de R$5 mil para R$8 mil) também teve a desaprovação de Maurílio Saves e de Valdir Pinheiro, que embora tenha manifestado ser contra, acabou tendo seu voto computado favoravelmente, já que não levantou a mão no momento da votação. Já o projeto que prevê aumentar o número de representantes do povo para o próximo exercício, de 2017/2020, teve os votos contrários, além de André Pessuto e Arnaldo Pussoli, do presidente da Câmara Municipal Chico Arouca, que votou excepcionalmente em virtude do projeto alterar a lei orgânica do município.
Pussoli explicou o motivo de ter sido contra todos os projetos. “Não estamos num bom momento para votar e aprovar um projeto como este pela atual situação que o país atravessa de reivindicações da população. Quem deveria ter um aumento de salários são os funcionários públicos que não tem um reajuste considerável há 10 anos. Éstamos vendo que muitos políticos pensam mais em si do que na própria população e não sou a favor disso”, disse.