Por informações desencontradas da VIVO, empresário teme ficar sem telefone no Parque Universitário

20 de Agosto de 2025

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Por informações desencontradas da VIVO, empresário teme ficar sem telefone no Parque Universitário

Central de relacionamentos informa que é possível fazer a transferência, mas o atendimento da operadora em Fernandópolis informa que é praticamente impossível

O empresário fernandopolense Genivaldo Menandro Francisco, popular Gil da “Gil Gás” está sem rumo. Com a necessidade de mudar de prédio, ele não sabe se conseguirá transferir suas cinco linhas telefônicas para o Parque Universitário, onde investiu mais de R$ 100 mil para a construção do novo estabelecimento, fora o valor do terreno.

“O morador do imóvel pediu para que eu desocupe até setembro, e até agora ainda não sei se peço a transferência. A central da VIVO diz que é possível pedir, mas já me alertaram que não tem cabeamento disponível e que se eu pedir vou ficar com a linha parada. Tenho cinco linhas do “Disk Gás” e não posso ficar sem o telefone”, disse ele, indeciso.

Buscando uma solução, o empresário comunicou nossa reportagem sobre a fato. Nós nos dirigimos até o estabelecimento e mantivemos contato telefônico com a central de atendimento em Fernandópolis, que afirmou, no momento, ser impossível conseguir a transferência. “Eu não acredito em papai Noel. Não há cabeamento disponível para novas linhas, mas parece que existe um projeto para instalação até julho, ou no mais tardar agosto. Não temos o que fazer no momento e se pedir essa transferência, pela falta de cabo pode ficar esperando”, disse o atendente, que preferimos não revelar o nome.

No entanto, Gil já entrou em contato pelo número 13115 na central de relacionamento de telefones fixo para pequenas e médias empresas que afirma ser possível realizar as transferências de suas cinco linhas, vitais para o funcionamento de sua empresa. “Não sei o que faço, sinceramente. Corro o risco de solicitar a transferência e depois ficar com estas linhas paradas. Dependo dos telefones para tocar a empresa”, contou o empresário.

O atendente da VIVO de Fernandópolis ainda nos relatou que são feitos, em média, 10 solicitações de transferências por dia. “É inacreditável, um bairro daquele tamanho com 40% da área ainda desabitada”, esbravejou Gil, que investiu mais uma vez na cidade e não sabe ainda se conseguirá mudar de local até o prazo pedido pelo dono de seu imóvel atual, na Avenida dos Arnaldos.

 Sem resposta e com a indefinição pela falha de comunicação entre a Central e a unidade em Fernandópolis, Gil afirma que já pensou até em encontrar um novo local na cidade para estabelecer seu empreendimento, que existe há 10 anos. “É um absurdo investir e não saber se vou pode mudar por causa do telefone. Já pensei até em vender lá no Universitário e comprar um imóvel aqui no centro. Eles precisam entrar num consenso se conseguem tranaferir ou não. Cada um fala uma coisa”, disse.

Vale lembrar que a VIVO lidera ao lado da CLARO o ranking de reclamações no PROCON em todo estado e inclusive em Fernandópolis.