Circuito SESC de Artes movimentou Fernandópolis no último domingo

20 de Agosto de 2025

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Circuito SESC de Artes movimentou Fernandópolis no último domingo
 Passando por mais de 100 cidades, com mais de 370 artistas, o Circuito SESC de Artes foi muito bem recebido em Fernandópolis, principalmente pelos seus habitantes, que carecem de movimentos culturais  como o da noite de ontem (5).

A Praça da Matriz foi palco de inúmeros sorrisos, e agregou famílias inteiras. Visivelmente, a população cansada pela falta de eventos de cultura alternativa, abraçou completamente a iniciativa do SESC.

As apresentações tiveram início pela tarde, às 16h. Dentre diversas atrações em diferentes áreas das artes como circo, literatura, teatro e música, não faltaram opções para curtir um excelente domingo em Fernandópolis.

Um fato que chamou bastante a atenção de quem esteve no evento  foi a intervenção do Pároco da igreja católica, exigindo que o evento fosse “pausado” durante a missa. O show de encerramento estava previsto para começar as 19h30, mas teve início somente quando os fiéis foram liberados, às 21h05. O fato dispersou grande parte do público, principalmente as famílias com filhos pequenos, que foram embora alegando que ficaria muito tarde.

Segundo o Secretário de Cultura Vic Renesto, já foram realizados testes, onde foi constatado que shows na Praça, com o Palco virado para a Avenida Amadeu Bizelli, não faz interferência de som dentro da Igreja. Segundo os párocos, a pausa ao evento era uma questão de respeito.

Respeitada a reivindicação, quando os músicos da banda “Sandália de Prata” subiram ao palco, muitos carros estacionavam na Praça, e várias pessoas retornaram para a  frente ao palco, para ouvir um excelente samba de qualidade, afinal, a banda fez um tributo a um dos maiores músicos do Brasil, Jorge Ben Jor.

Em entrevista a CIDADÃO, a vocalista da banda, Ully Costa, disse estar muito contente pela passagem em Fernandópolis, e que se sente muito bem fazendo shows no interior do Estado. “É sempre muito bom tocar para um público novo, que muitas vezes não tem muita referência do nosso trabalho. Amamos e respeitamos muito o interior paulista”, disse.