Confusão, catimba, péssima arbitragem e pouco futebol, essa é a melhor maneira de descrever a partida entre Fefecê e Barretos, neste domingo no Cláudio Rodante. Pela quarta rodada da Segundona as duas equipes protagonizaram uma partida para ser esquecida. As confusões foram frequentes desde o primeiro tempo e quase terminou em pancadaria no final do jogo. Com um público pequeno, a partida começou Bastante truncada com chances para os dois lados. E o placar só foi inaugurado no segundo tempo após uma falha "monstra" do goleiro do Fefecê. Pelo jeito já virou rotina a Águia sofrer gols diante do Barretos em falhas infantis dos arqueiros. Não é preciso ter uma memória tão fantástica para se lembrar o jogo que findou o sonho do acesso do Fefecê em 2012 quando a equipe foi eliminada na terceira fase após perder de 1 a 0 para o próprio Barretos com uma falha histórica do goleiro Steve, que sequer foi relacionada para o jogo de hoje. Na ocasião, ele agachou para agarrar um chute fraco do atacante mas a bola sorrateiramente vazou entre suas pernas.
Após o gol do Barretos o Fefecê foi empurrado pela sua torcida em tentou encurralar o adversário, porém a técnica e jogadas inteligentes com trocas de passes não existiram no jogo de hoje diante do Barretos. Foi aí que começou a catimba. Incompetente e com medo de ceder o empate, o time de Barretos abriu mão do jogo e passou a retardar o jogo com todos os jogadores mostrando dom com atores. Praticamente todos eles, a cada cinco minutos, caiam no chão e simulavam descaradamente caimbras e contusões inexistentes.
Porém, foi aos 29 minutos que o estreante Jadson (aquele mesmo que jogou ao lado do Ronaldo Fenômeno no Corinthians) sofreu falta dentro da área e o juiz assinalou o pênalti. Na cobrança ele colocou no canto que o goleiro do Barretos havia pedido e empatou o jogo. O árbitro que mostrou ser bastante inseguro não soube controlar o jogo e mesmo com diversas trocas de chutes e agressões sem bola, não expulsou nenhum jogador além do ex Fefecê Rufino que fez pênalti em Jadson. Após sete minutos de acréscimo, que foram pouco se comparrado ao tempo que o jogo esteve parado em virtude da catimba barretense, houve bastante tumulto e confusão na boca do vestiário do time adversário. Até mesmo o presidente do Fefecê Álvaro Zonta se irritou e entrou na confusão.
O treinador do Barretos, Pinho, que esteve a frente do Fefecê no ano passado, porém sequer estreou já que foi demitido antes do início do campeonato, deu um péssimo exemplo e ofendeu a bandeirinha chamando-a de prostituta.
Agora o Fefecê permanece em terceiro lugar com cinco pontos e pega o Inter de Bebedouro em casa no próximo domingo, 11.
