Equipes da Santa Casa e Iacor trabalharam rápido e salvam vida de dona Aparecida

20 de Agosto de 2025

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Equipes da Santa Casa e Iacor trabalharam rápido e salvam vida de dona Aparecida

Na manhã do dia 8 de abril, deu entrada no Pronto Socorro do Hospital de Ensino Santa Casa de Fernandópolis, a senhora Aparecida de Fátima Zagatti Munhoz, de 53 anos, que apresentava sinais claros de infarto. Ela é mora em Estrela D´Oeste e após sentir fortes dores no peito e procurar ajuda médica na cidade,  foi encaminhada com urgência para o hospital de Fernandópolis, pois seu caso era grave.

Às 8h12, Aparecida de Fátima foi atendida prontamente pela equipe da Santa Casa e pelo cardiologista Luís Flávio Franqueiro, que tomaram todas as providências necessárias. A coordenadora de Enfermagem do Pronto Socorro da Santa Casa, a enfermeira Paula Bercelli Zanoveli, explica com detalhes:  “A paciente chegou com dor no peito, suando bastante e com um eletrocardiograma que caracterizava um infarto agudo do miocárdio, um infarto extenso, que deixou a paciente com a pressão baixa e hemodinamicamente instável. Foi feita a medicação Actylise, na tentativa de abrir a artéria, de dissolver o coágulo e voltar o fluxo sanguíneo no músculo cardíaco. Essa tentativa foi feita e mesmo assim persistiu a dor, os sintomas e o eletrocardiograma dela não mudou, não teve sinais de melhora com isso. Então, a tentativa que teria seria a realização da angioplastia de resgate”.

Neste instante, Aparecida de Fátima poderia ter virado mais um número nas estatísticas do Brasil de mortes em  casos de infarto extenso. Mas, felizmente não foi o que aconteceu. A paciente foi encaminhada ao Iacor, instalado no prédio da Santa Casa, e submetida ao procedimento. A angioplastia de resgaste foi um sucesso. Ontem, a paciente recebeu alta da UTI e se recupera bem.

“O infarto agudo do miocárdio é um coágulo que obstrui a artéria coronária. A medicação administrada no Pronto Socorro foi para tentar diluir esse coágulo, mas não teve sucesso. A angioplastia é um processo que remove esse coágulo. Essa seria a única opção que conseguiria melhorar o quadro dela”, explicou a enfermeira Paula.

O cardiologista Luis Flávio Franqueiro, que é preceptor dos alunos do curso de medicina da Unicastelo no Pronto Socorro da Santa Casa, disse que em casos como esses, em que não existe a possibilidade de realização da angioplastia no local, o paciente é encaminhado para outros hospitais. A demora no atendimento e na procura por vagas pode agravar ainda mais a situação. O procedimento no Iacor foi realizado pelo cardiologista Luciano Solchine Trindade  e equipe.

Domingos Rodrigues Munhoz Filho, 60 anos, é marido de Aparecida de Fátima. Depois de a mulher ter sido socorrida e apresentar melhora no quadro clínico, ele agradeceu emocionado as equipes da Santa Casa e Iacor: “Ela teve um infarto e foi atendida aqui, e muito bem atendida. Nós moramos em Estrela d’Oeste e ela passou mal lá. Houve o atendimento dela na cidade, mas ela foi imediatamente encaminhada para a Santa Casa de Fernandópolis, porque o caso dela era sério. O atendimento aqui foi ótimo, foi rápido, foi eficaz e muito importante. O Iacor foi tudo, foi o que salvou a vida dela. Eu tenho é que agradecer a todo mundo, de um modo geral, só isso.”

PROCEDIMENTOS

No dia em que a senhora Aparecida de Fátima recebeu atendimento no Iacor, o instituto alcançava a marca de mil procedimentos realizados em Fernandópolis.

CONVÊNIOS

O Iacor de Fernandópolis não possui convênio com o SUS. Todas as providências já foram tomadas para a aprovação do convênio, mas o SUS negou a tentativa alegando falta de verba.

Apesar disso, o Iacor atende a maioria dos convênios. Aparecida de Fátima é conveniada do Iamspe.