Moradora ganha destaque ao cuidar de seu lote com plantio de flores

20 de Agosto de 2025

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Moradora ganha destaque ao cuidar de seu lote com plantio de flores

Quem passa pela Avenida Manoel Marques Rosa, esquina com a Rua Maria R. Assis, no bairro Santa Helena, se depara com um lote fora do padrão. Não é simplesmente um terreno, mas sim um floral a céu aberto.

Roberta Cunha, que é de família de produtores rurais, adquiriu o lote em parceria com seus pais, e com a ajuda do irmão que é jardineiro, e de um vizinho, que se prontificou a ajudar no plantio e no cuidado das roseiras, transformou o vago em um verdadeiro cartão postal. O loteamento de Roberta ganhou destaque nas redes sociais, com direito a várias curtidas no Facebook. “Quando eu vi, foi uma surpresa para mim”, disse a jovem.

DO OUTRO LADO DA CIDADE

O cuidado com terrenos contribui para não aglomerar insetos peçonhentos, como escorpiões e barbeiros, além de outros tipos de pragas, que estão tirando o sono dos moradores do parque Universitário, como ratos e baratas, possibilitando até a criação de mosquitos da dengue.

A jovem moradora ainda frisou: “Quem tem lote, não precisa fazer igual minha família fez, plantar flores, etc. Mas fazer uma limpeza regularmente, passar um veneno, isso é algo simples e importante, sem contar que é responsabilidade de quem tem um lote”.

Infelizmente não são todos que pensam assim. Quem vive no bairro Universitário já praticamente se acostumou a viver em meio aos insetos do vizinho até que o lote seja vendido e dê lugar à outra casa.

“Nem adianta reclamar mais. A gente só torce para  o dono vender logo e que o novo proprietário construa rápido, porque pedir com educação, denunciar, chamar a fiscalização da Prefeitura, não adianta em nada”, disse Jorge Luis, morador do bairro.

A fiscalização municipal não teria muito trabalho em encontrar exemplos do que foi citado por Jorge. Basta algumas voltas pelo bairro para constatar a denúncia. Na Rua Guiomar Maria Donadelli um terreno virou depósito de entulhos e lixo. Ao invés de caçambas, os pedreiros utilizam o lote da frente para o depósito de restos de materiais de construção.

O mesmo acontece em diversos outros pontos do bairro de classe média alta. Mas, o entulho não é o único problema, o mato também toma conta de vários terrenos ainda não ocupados e, oculta, além dos insetos, materiais que podem servir como possíveis criadouros de mosquitos transmissores da Dengue.

Como se não bastasse a falta de cuidado dos proprietários de terrenos no local, de acordo com alguns moradores,  a Prefeitura também tem se esquecido do bairro. Os canteiros centrais das principais avenidas do loteamento estão tomadas de matos, aonde cruzamentos chegam a ser escondidos pela vegetação.