O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem que anunciar oficialmente até a próxima sexta-feira, 4, a lista de secretários que deixarão o governo para disputar a eleição de outubro. O deputado Federal licenciado e atual secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Júlio Semeghini (PSDB) tem até lá para definir sua candidatura à reeleição para uma vaga na Câmara Federal.
A tendência, segundo os bastidores da política, é de que ele se abstenha da candidatura e permaneça no cargo, uma vez que há no horizonte projetos estratégicos para a gestão Alckmin, como a realização da Copa do Mundo na Capital e a duplicação do trecho de serra da rodovia Tamoios.
Esses projetos, segundo o Jornal Diário da Região de Rio Preto, suplantariam qualquer projeto pessoal de Semeghini, que é um dos homens de confiança do governador. “Não sei o que vou fazer ainda. Isso vai depender de uma definição do governador”, afirmou Semeghini.
Ainda de acordo com o periódico rio-pretense, ainda pesará na decisão de Semeghini a reformulação do Detran - Departamento de Trânsito -, que está sendo implantado em várias cidades do Estado dentro do padrão “Poupatempo”. O diretor-presidente do Detran, Daniel Annenberg, vai deixar o cargo para tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa pelo PSDB.
De qualquer forma, Semeghini ainda não joga a toalha. Ele afirmou que vai ficar preparado para deixar o governo até o dia 4 de abril. O tucano nega que “vai abandonar a região”.
BAIXAS
Além da possível baixa de Semeghini, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia, já anunciou que vai deixar o governo no dia 4 de abril. Ele retornará à Câmara Federal, já que é deputado federal licenciado. Outros seis secretários deverão deixar o governo Alckmin até o prazo limite para que secretários estaduais deixem o cargo para disputar a eleição de outubro.
São eles: o secretário de Energia, José Aníbal, o secretário de habitação, Sílvio Torres, o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, o secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, o secretário de Gestão, David Zaia e o secretário de Saneamento, Edson Giriboni.