ZPE: José Ataídes retira oficialmente notas de R$ 2,8 milhões

20 de Agosto de 2025

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ZPE: José Ataídes retira oficialmente notas de R$ 2,8 milhões

O ex-presidente da AZPEF – Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Fernandópolis – José Ataíde Nunes, retirou oficialmente por meio de uma declaração encaminhada à prefeita Ana Bim, as notas no valor de R$ 2,8 milhões em nome da administradora, cujo credor seria a empresa SAN 7 Assessoria & Consultoria Empresarial Ltda, de propriedade do próprio José Ataíde.

A declaração foi lida na tarde de segunda-feira, 24, durante a primeira reunião dos conselhos da ZPE – Zona de Processamento de Exportação – de Fernandópolis, após as portarias baixadas pela prefeita que destituía os antigos conselheiros e nomeava os novos, depois das denúncias de propina, favorecimento, cobranças indevidas e transferência ilegal das ações. Tudo já alvo investigação do Ministério Público.

“Quanto às contas da AZPEF, agora está tudo tranquilo. Tínhamos uma dívida de R$ 2,8 milhões, que agora não existe mais”, ratificou Zambon durante a reunião.

REUNIÃO

Ainda durante a reunião, houve a ratificação dos atos oficiais da prefeita no que se refere à ZPE até então, e discutido sobre o formato da licitação das ações, que deve acontecer em no máximo 100 dias.

De acordo com Zambon, as ações só poderão ser licitadas em conjunto com a área do decreto Presidencial, que pertence ao grupo Arakaki. “Isso se faz necessário para dar segurança ao investidor”, destacou.

O presidente disse ainda que o grupo teria se disponibilizado a submeter à área a uma avaliação por três imobiliárias idôneas da cidade e daí retirar o valor da terra, que deverá constar como “lance mínimo” na licitação, junto aos valores já gastos pelo município com o projeto.

“No caso o dinheiro que entrar após o conhecimento do vencedor do processo licitatório seria repassado o montante correspondente ao valor da área para o grupo Arakaki e o restante para cobrir o valor das ações e os gastos da Prefeitura até então, já que por força de lei o município não pode sofrer prejuízo nesses casos”, explicou o Zambon.