O curso de química da Unicastelo de Fernandópolis foi contemplado com bolsas do PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência - do Governo Federal. Os alunos receberão uma bolsa de estudos no valor de R$ 400,00 para atuarem como colaboradores em projetos pedagógicos no ensino básico.
O Ministério da Educação, em ação conjunta com a Secretaria de Educação Superior da Fundação Coordenação e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, resolveu apoiar o PIBID, que tem como objetivo valorizar a docência nas universidades de todo país e, sobretudo incentivar os estudantes das licenciaturas para atuação do ensino básico.
“O PIBID tem demonstrado a sua importância na formação dos estudantes das licenciaturas na medida em que vem reduzindo o fosso existente entre a formação teórica e pratica na área de educação, já que, logo no inicio da graduação, os alunos entram em contato com a sala de aula. Além do mais, tal iniciativa tem colaborado substancialmente com a permanência desses alunos nos cursos de licenciatura e de sua qualificação, aprimorando o desenvolvimento da pesquisa nas suas respectivas áreas de atuação”, destaca o coordenador do curso de química, Kiko Mininel.
Segundo Kiko, cabe à química, nos espaços escolares, possibilitar ao aluno entender melhor nosso universo cada vez mais complexo.
“Os alunos do curso de química deverão desenvolver uma série de projetos nas escolas da rede estadual, em parceria com os professores de química, para trabalhar com os alunos e incentivar a participação dos mesmos em oficinas pedagógicas, jogos lúdicos e experimentação com material alternativo, oportunizando ao alunos aliar teoria e prática. O trabalho a partir de oficinas e elaboração de materiais alternativos é extremamente importante, uma vez que é sabido que muitas escolas da Rede não possuem o espaço do laboratório didático para realização de atividades experimentais”, disse.
O PIBID, no que diz respeito ao seu caráter metodológico, é constituído de quatro fases. Na primeira fase é realizado o diagnóstico da escola e da sala de aula com a finalidade de constatar as limitações existentes nos espaços escolares.
Na segunda, são realizados seminários internos, com o objetivo de socializar os diagnósticos desenvolvidos nas escolas.
Em um terceiro momento, são organizados grupos de estudos e, através de discussões, deve-se criar estratégias para a intervenção em sala de aula. Por fim, é realizado o processo da colaboração pedagógica, no qual os alunos intervém diretamente nas escolas com a colaboração de professores coordenadores e supervisores.
