O promotor de justiça Daniel Azadinho Palmezan anunciou esta semana a abertura de um inquérito civil para investigar as suspeitas de cobrança de propina para a transferência das ações da ZPE - Zona de Processamento de Exportação. O objetivo é descobrir se os envolvidos praticaram ato de improbidade administrativa ao exigir, em troca da cessão de direitos, os R$ 13,5 milhões que constam no documento revelado pelo corretor Domingos Pitaro.
O representante do Ministério Público determinou a notificação da Di Crivelli, empresa que recebeu as ações da ZPE do ex-prefeito Luiz Vilar de Siqueira (DEM), e da empresa do ex-presidente da AZPEF – Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Fernandópolis -, José Ataídes Nunes, que emitiu uma nota fiscal de R$ 3 milhões, segundo o promotor, “por serviços já prestados”.
Ele também intimou a Prefeitura de Fernandópolis a enviar cópias de todos os documentos que ela possui sobre o caso no prazo de dez dias.
