De acordo com o novo chefe da agremiação de Lula e companhia em Fernandópolis, o PT simplesmente irá reavaliar sua participação na administração da cidade, com o objetivo de ajudar mais o município.
“Fizeram um terrorismo dizendo que logo após a minha eleição eu iria romper com a atual administração, mas não é isso. Nós, simplesmente, não seremos mais submissos a administração. Queremos e vamos mostrar o nosso tamanho. Temos que discutir o tamanho do PT na atual administração, pois isso nunca foi discutido com os filiados”, explicou .
Quanto aos novos rumos do partido Robinho disse que o PT vai mudar e voltar a ser um partido militante. “O PT de Fernandópolis vai mudar. Nós vamos voltar a ter uma comunicação mais estreita com os filiados, o que não acontecia há alguns anos. O partido quer participar da administração municipal. Queremos fazer com que o PT volte a ser um partido militante em Fernandópolis”, completou.
Robinho falou também sobre a recente proposta de candidaturas únicas em Fernandópolis para deputados federal e estadual. De acordo com ele a iniciativa é válida, porém não acredita nessa realidade por conta das ideologias de cada partido.
“Digo isso por conta de minha experiência na política. Vou citar como exemplo o meu partido. Ele tem como origem ideologias socialistas e seria muito difícil ele apoiar a candidatura de alguém no qual o programa de seu partido possui ideologias neoliberais. Isso então acaba se tornando muito utópico”, concluiu a nova liderança petista.
Rober Caetano venceu o adversário Luiz Henrique da Silva, mais conhecido como Rico, pelo placar de 84 a 62 votos. Apenas oito votos foram contados como nulos. Este ano a PED bateu recorde de presença, sendo que dos 225 votantes, 154 foram até o Palácio 22 de Maio no último domingo, dia 10.
