Informações adquiridas com exclusividade pelo CIDADÃO indicam que a administração passada teria licitado apenas uma parte da obra. Segundo consta, o contrato com a empreiteira responsável se restringe à ampliação e pintura de algumas paredes do prédio antigo.
Sendo assim, a construtora concluiu seus trabalhos entregando o que consta no contrato. A licitação em questão não contempla a parte antiga da unidade de saúde. Com isso, parte da estrutura, que não entrou na tomada de preços, está deteriorada.
O problema foi detectado desde o início da obra, lançada na gestão anterior. Infelizmente nenhuma providência teria sido tomada. Com o fim do mandato do ex-prefeito, a outra gestão assumiu o município e decorridos nove meses do ano, o corpo técnico da prefeitura ainda não conseguiu encontrar uma solução para o problema.
Enquanto isso, os moradores do bairro são obrigados a receber atendimento em local improvisado. Uma casa pequena, alugada pela prefeitura que não possui banheiro e chega a receber diariamente, sem a estrutura necessária, cerca de 150 pessoas.
Sobre a questão, a prefeitura informou que: “o secretário de Obras Sebastião Besteti entrou em contato com os responsáveis pela empresa e agendou uma reunião para saber o motivo da paralisação e resolver a situação o mais breve possível para que as obras sejam retomadas e finalizadas”.