O Gaeco - Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado - de pediu mais 60 dias à Justiça de Fernandópolis para concluir as investigações contra a Máfia do Asfalto, desbaratada pela operação “Fratelli” em abril. O prazo estipulado pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Fernandópolis, Evandro Pelarin, para que os promotores devolvessem aos investigados equipamentos e documentos apreendidos na operação se esgotou ontem.
O pedido de prorrogação do prazo foi feito pelo promotor Evandro Ornelas Leal e deverá ser analisado pelo juiz fernandopolense ainda hoje. Segundo o Gaeco, o pedido tem como objetivo “consolidar a ação por fraude em licitações de pavimentação asfáltica nas prefeituras que teriam favorecido, principalmente, empresas ligadas ao Grupo Scamatti, comandado pelos irmãos Dorival, Edson, Mauro, Olívio e Pedro, cujas iniciais formam o nome da empresa Demop”.
Até o momento, o Gaeco de Rio Preto não ingressou com nenhuma ação criminal contra os integrantes da máfia. Já o Ministério Público Federal ajuizou oito ações penais na Justiça Federal por desvio de recursos da União, uma delas contra o ex-prefeito de Fernandópolis Luiz Vilar de Siqueira.
A investigação envolve prefeitos e ex-prefeitos da região, deputados estaduais e federais, que foram citados em interceptações telefônicas feitas com autorização da Justiça.
